Às vésperas da diplomação dos candidatos eleitos neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda precisa julgar processos de políticos considerados fichas-sujas pelos tribunais regionais. Até o momento, aproximadamente um terço dos candidatos barrados pela nova lei conseguiram reverter a decisão no TSE.
Depois de carimbados como fichas-sujas, duas centenas de candidatos, segundo estimativa parcial do TSE, recorreram para obter a diplomação e seus mandatos. O último a se beneficiar de uma decisão daquele tribunal foi Márcio Roberto da Silva (PMDB), que disputou uma vaga de deputado estadual pela Paraíba.
O TRE do Estado havia indeferido o registro da candidatura, porque Silva teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da Paraíba (TC-PB) quando era prefeito do município de São Bento (PB). O ministro Marco Aurélio Mello, porém, concordou com o argumento da defesa de que a competência para julgar as contas dos gestores públicos é da Câmara Municipal. Como apenas o Tribunal de Contas rejeitou as contas, não seria possível barrar sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa.
Fonte: Agência Estado
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