A ex-estatal Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) vai encerrar 2010 com uma receita de cerca de US$ 5,25 bilhões, resultado inferior ao do ano passado, mas acima da expectativa da empresa. O número foi anunciado, hoje, pelo presidente da Embraer, Frederico Curado.
“O mercado internacional continua ainda com dificuldade. Então, a receita está um pouco menor. Mas o importante é que os resultados abaixo da receita, a produtividade, a rentabilidade e a geração de caixa, veem se preservando mesmo nos anos de dificuldade”, disse. Segundo Curado, 2011 deve apresentar um pequeno crescimento em comparação a este ano, embora tenha preferido não citar números.
Para 2011, a Embraer aposta na criação de uma nova unidade, voltada para a área de defesa e segurança. “O Brasil hoje tem visão de longo prazo na área de defesa. A Estratégia Nacional de Defesa estabelece claramente o fortalecimento da indústria. Todos os países que têm uma indústria desenvolvida, como a Itália, Alemanha, França e Inglaterra, têm uma empresa forte por trás”, explicou.
Segundo Curado, a empresa pretende entrar nessa área não somente produzindo aviões, mas também no controle de voos, por exemplo. “As forças tecnológicas que a empresa dispõe hoje podem, com facilidade, migrar para outras aplicações que não especificamente avião”, disse.
Fonte: http://www.agenciabrasil.go.br/
A Embraer, empresa estatal brasileira fabricante de aviões para uso comercial, executivo, agrícola e militar, acumulava sucessivos prejuízos e vivia à beira da bancarrota, até ser privatizada, em 1994.
Hoje, é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás da Boeing e da Airbus, e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto desde 1999. Detém também a maior carteira de pedidos entre os fabricantes de jatos regionais de passageiros, sendo líder de mercado no segmento de 70 a 122 assentos.
A empresa está sediada na cidade de São José dos Campos (SP), com diversas unidades no Brasil e exterior, inclusive duas joint-ventures: uma na China, a Harbin Embraer, e outra em Portugal, a OGMA.
Ela foi eleita pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas para se trabalhar no Brasil.
A privatização fez bem à Embraer. Muito bem!
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