Shahla Jahed foi enforcada por um crime sem provas confirmadas
"Há fortes indícios para acreditar que Shahla não teve um julgamento justo e pode ter sido pressionada a confessar um assassinato que não cometeu durante os meses em que esteve isolada na prisão", assegurou Malcolm Smart, diretor da Anistia Internacional no Oriente Médio.
A Anistia agrega um fato dramático que indica as convicções de alguns iranianos: um irmão de Shahla "efetuou o ato final da execução ao retirar o banco sobre o qual ela se apoiava, com a corda ao redor do pescoço".
O caso de Shahla está repleto de incoerências, tal como o de Sakineh. Tudo começou em 2002, quando Shahla foi presa como principal suspeita do assassinato de Laleh Saharkhizan, mulher do famoso jogador da década de 1980 Nasser Mohammad Jani.
Na ocasião, Shahla era amante de Jani, com quem havia celebrado a cerimônia do sighe, um tipo de casamento temporário permitido pelo islamismo xiita. Nos primeiros meses de prisão, a mulher confessou haver matado a esposa de Jani, mas se retratou.
No julgamento público realizado em 2004 ela se declarou inocente. No entanto, o tribunal ignorou seu testemunho e a condenou à morte. Ativistas de direitos humanos asseguram que talvez a tenham obrigado a confessar, como acontece com muitos presos no Irã.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/
PS: Custo a acreditar que Dilma Rousseff mantenha o tratamento diplomático especial e diferenciado dispensado por Lula ao governo assassino de Ahmadinejad.
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