O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou, nesta segunda-feira, que o governo prepara um pacote para reduzir custos e que projetos do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) poderão ser postergados em função das medidas.
De acordo com ele, as obras que já em andamento terão seus ritmos mantidos e não serão afetadas pela redução de custos do governo.
"Pode ser que tenha alguma postergação. É uma questão de ritmo. Os projetos que estão terminando neste ano ou que estão para terminar nos próximos anos não serão mexidos. Os projetos novos, que ainda vão começar, poderão começar mais lentamente ou não começarem imediatamente. [O governo vai] dar prioridade aos projetos já em andamento, que levam mais um ou dois anos para terminar", afirmou.
O ministro disse ainda que o corte de gastos ainda está sendo definido e será anunciado em breve.
Segundo Mantega, haverá cortes em todas as áreas para reduzir o custeio já existente. Além disso, o governo também vai trabalhar para impedir novos gastos. Para isso, o ministro afirmou que terá que contar com o Congresso, citando projetos que serão votados como o da PEC 300 - salário único para as polícias no Brasil - que vai acarretar aumento de R$ 46 bilhões para a União e Estados. O governo trabalha para barrar essa PEC.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/
PS: Onde está aquele país belo e maravilhoso que Lula, Dilma e o PT falaram tanto nos últimos anos, mas, muito especialmente, durante a última campanha eleitoral? Onde está o Brasil da equidade social, de miséria quase zero, de educação plena, de inflação controladíssima, de menor emprego como nunca na história do País? Onde está o Brasil de cara nova com o PAC e suas milhares de obras estruturantes, com água, saneamento, pavimentação e gente feliz?
De repente, garantida a eleição de Dilma, o Brasil real é muito, mas muito mesmo, diferente daquele da propaganda eleitoral. E então, com a gastança de quase R$ 200 milhões na campanha, eis que se descortina o Brasil real, com dívida pública crescente e que se aproxima de 41% do Produto Interno Bruto (PIB) - o que força os juros para o alto -, com um governo que gasta mais do que arrecada, com inflação em dígitos que volta a preocupar... A realidade é mais cruel e indisfarçável do que imaginam os marqueteiros oficiais.
Mascararam tanto, mas tanto mesmo, que agora, no Brasil real, anunciam que vão cortar a carne - até mesmo aquela carne próxima aos ossos. Vão reduzir os recursos do custeio da máquina, reduzir recursos com pessoal e, mais grave, cortar investimentos.
E as promessas de investimentos em saúde pública, em infraestrutura de produção, em educação, em segurança pública?
Definitivamente, promessa foi inventada por politiqueiros e pilantras para não ser cumprida. E o povaréu que se dane!
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