quarta-feira, 31 de outubro de 2018

SENADO SABATINA INDICADOS PARA A AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO

Apesar de ser o maior produtor de bens minerais do País, o Pará não tem nenhum membro na nova ANM. O mesmo acontece na ANA, Anatel, Aneel e outras. Nem indicou candidato.

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) agendou reunião para esta quarta-feira (31), às 14h, para sabatinar Victor Hugo Froner Bicca, indicado pela Presidência da República ao cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), e Debora Toci Puccini, indicada ao cargo de diretora da ANM, para um mandato de três anos.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), relator da indicação de Victor Bicca, é favorável à aprovação, já que o indicado trabalhou como professor universitário e atuou no extinto Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), além de ter representado a Secretaria de Infraestrutura de Santa Catarina no Conselho do Meio Ambiente do estado.

A mensagem com a indicação de Debora Puccini também tem parecer favorável do relator, o senador Wellington Fagundes (PR-MT), que considera a formação acadêmica e experiência profissional dela compatíveis com o cargo.

Para ler mais: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/10/30/comissao-sabatina-indicados-para-a-agencia-nacional-de-mineracao

FUSÃO DO MMA E MAPA GERA CRÍTICAS DE AMBIENTALISTAS

"O meio ambiente vai muito além da agenda da agricultura e, por isso, não fica claro como será dada a solução para as várias demandas da área", afirmou Adriana Ramos, coordenadora de Política e Direito do Instituto Sócio Ambiental (ISA)

Ambientalistas e pesquisadores criticaram o anúncio de fusão dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o do Meio Ambientem (MMA), feito na terça-feira pela equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

O pesquisador Paulo Amaral, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), reagiu com preocupação à volta do plano de unir as duas pastas. Para ele, há risco de retrocesso das políticas socioambientais no país.

“Caso essa posição seja mantida, a tendência é que a visão seja pensar na produção a qualquer custo. Durante a campanha, essa sinalização já se refletiu numa retomada do crescimento do desmatamento na Amazônia. É preciso abrir um diálogo com os produtores agrícolas para mostrar a importância de o Brasil manter sua agenda ambiental. Se ela for enfraquecida, a mensagem para o resto do mundo é muito ruim”, disse ele.

Leia mais em https://oglobo.globo.com/brasil/ambientalistas-alertam-para-retrocesso-na-fusao-do-ministerio-da-agricultura-com-meio-ambiente-23200588