Incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e relacionadas no balanço geral do presidente Luís Inácio Lula da Silva como concluídas, as obras de pavimentação das rodovias BR-163 (Santarém-Cuiabá) e BR-230 (Transamazônica) avançaram pouco durante os oito anos de mandato do petista. As duas rodovias cortam a Amazônia, são fundamentais para uma população de mais de 3 milhões de habitantes e estratégicas para o país do ponto de vista logístico, mas tiveram apenas alguns quilômetros efetivamente asfaltados no governo Lula.
A BR-163, que liga o Centro-Oeste brasileiro à cidade de Santarém, no oeste do Pará, é considerada uma das rodovias mais importantes do país, por facilitar o escoamento da produção agrícola do centro-oeste via porto de Santarém, reduzindo a distância e os custos com frente. Nos oito anos do governo Lula, pouco mais de 100 quilômetros de estrada receberam asfalto, de um total de mais de mil quilômetros que precisam ser pavimentados. No ritmo que obras vêm sendo tocadas pelo governo, seria necessário um século para concluir a obra.
A Transamazônica também passa pela mesma lentidão. Em dois mandados de quatro anos, o governo Lula não conseguiu pavimentar mais do que 60 quilômetros de estrada, dos mais de 800 que precisam ser asfaltados. Este ano o governo conseguiu licitar todos os trechos, mas a obra efetivamente não avança como o esperado. Dos 200 quilômetros que deveriam ser pavimentados este ano, nem mesmo 50 deverão ser de fato concluídos. Em alguns trechos as empreiteiras abandonaram as obras após as eleições, alegando falta de repasse de recursos.
Fonte: http://www.ecoamazonia.com.br/
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