Comitê vai coordenar campanha na região metropolitana de Belém pela criação do Estado do Tapajós
Debates públicos sobre a criação do Estado do Tapajós e divulgação de informações bem fundadas sobre a viabilidade do projeto, como formas de convencimento da população da região metropolitana de Belém.
Esta é a principal estratégia adotada pelo Comitê Pró-Estado do Tapajós, criado, na noite de ontem, em Belém. Da reunião participaram 14 pessoas, todas oriundas de municípios do Oeste do Pará, região que pretende se emancipar para a criação do novo Estado.
Para isso, o comitê pretende, de imediato, munir-se de informações que o ajudem a subsidiar o planejamento das ações que serão realizadas na região metropolitana de Belém em favor do SIM no plebiscito de 11 de dezembro. Isso inclui a realização de uma pesquisa de opinião pública para, entre outras coisas, medir a percepção da população local sobre o projeto de emancipação e avaliar o grau de informações que esta tem sobre as vantagens deste aos moradores do Pará remanescente.
"Nós apostamos no debate e na boa informação sobre o assunto. A nós não interessa mentiras nem argumentações preconceituosas, como aquelas apresentadas pelo advogado Sérgio Couto, na semana passada, em debate na Universidade Federal do Pará", afirmou Guilherme Marssena, líder de movimentos sociais.
O primeiro desses debates acontecerá na noite do dia 25 de agosto, em local a ser defininido. "Porque acreditamos na eficácia do bom debate como estratégia de convencimento, vamos convidar pessoas contrárias à divisão do Pará, mas pessoas que sejam sérias, preparadas ao bom debate, que qualifiquem a discussão", afirmou o advogado Pedro Paulo Sousa, um dos membros da coordenação do comitê.
Além de Pedro Paulo, integram a coordenação do comitê os jornalistas Dornélio Silva e José Maria Piteira, o empresário Chico Caçamba, o juiz federal Océlio Morais e Odair Corrêa, ex-vice-govenador do Estado.
Ao final da reunião, a coordenação fez contato com o presidente do Instituto Cidadão pela Criação do Estado do Tapajós (Icpet), professor Edivaldo Bernardo, para informá-lo sobre a criação do comitê. O Icpet será a entidade responsável pela coordenação geral da campanha pela criação do Estado do Tapajós.
O comitê volta a se reunir no dia 4 de agosto, para seu lançamento formal.
6 comentários:
não precisa a comissão,com essa declaração oportunista do ex vice governador,é a prova clara da manipulação oportunista de carater maléfico para o Pará.
Esse Odair nunca enganou a multidão que elegeu ana julia, é o verdadeiro MALA...o pior é que , pessoas inteligentes se deixam passar por ingênuas com essa manipulação.
mato grosso está pagando dívida há 33 anois de após a divisão, e pelo interior a miséria impera .[
mas é claro que os "herois" da divisão daquele estado continuam riquissimos e odiados
PARÁ IMENSO E FORTE - ISSO QUE VCS DEVERIAM GRITAR
Necessaria a criação do comite. Afinal falm por ai+ tanta bobagem, que e' preciso contestar com numeros e estatisticas,
Em frente.
Observador
EMANCIPAÇÃO JÁ, ACORDA MEU POVO.
Estas mesquinharias de nosso oeste que dificultarão e embaraçam a unificação das forças
políticas para o grande embate do momento, que é o plebiscito pela criação do Estado do Tapajós.
Na capital os “contra” estão se unindo e questões do tipo como divergências políticas ou
partidárias estão sendo deixadas de lado, tanto assim que vejo aqui na capital todos juntos
PSOL,PSDB,O LIBERAL, DIARIO DO PARÁ, OS CHAMADOS INTELECTUAIS e formadores de opinião,
todos com profundas divergências ideológicas, mas estão relevando as diferenças e deixando para
depois, em 2012 os debates para eleições municipais e todos se reunindo, se articulando, formando
discurso único e comitês contra o nosso ESTADO DO TAPAJOS, enquanto por Santarém, principal
cidade , as discussões são besteiras insignificantes que não contribuem , mas só atrapalham o
movimento, como do tipo onde será a capital do Tapajos, quem será o Prefeito de Santarém. Ora,
burrice, isto é secundário no atual momento.
Enquanto isto, nesta Belém, ocorrem os debates sobre a divisão do Estado do Pará, formação
de frente pela manutenção da integridade territorial do Pará e os nossos lideres nossos dai não
aparecem, deixam campo aberto contra nós.
O que precisamos fazer é nos articular em um mesmo discurso pela EMANCIPAÇÃO ,
precisamos usar a cabeça que não é de enfeite. O importante é defendermos a tese de
que a emancipação do Tapajós e do Carajás também é benéfica para o
Pará remanescente, que, com um território e uma população menor,
poderá assistir melhor os paraenses. Ganharemos todos.
Prezados anônimos:
Reafirmo aqui o que já disse antes, em concordância com dois de vocês: a criação do Estado do Tapajós será uma conquista resultado do esforço de TODOS os paraenses, principalmente daqueles nativos do Oeste do Pará, ou que nele hoje residem.
TODOS, repito, cristãos e umbandistas, ateus e espíritas, pepessistas e peemedebistas, verdes e vermelhos, militantes partidários e apartidários, itaitubenses e montealegrenses, moradores das cidades e do meio rural.
Neste momento, não nos interessa se eles são estatistas ou liberais, se acreditam na ressurreição ou na reencarnação, na agricultura familiar ou no agronegócio, se têm fichas limpas ou sujas.
Essas diferenças serão confrontadas em outro momento, mais lá na frente, depois de confirmada a criação do Estado do Tapajós, na hora das campanhas para a primeira eleição dos dirigentes políticos e governamentais do novo Estado. E essas decisões serão tomados pelos tapajoaras, pelo povo, pelos eleitores.
Aqueles que apresentarem os melhores projetos e forem mais convincentes, que demonstrarem compromisso e trabalho em prol do novo Estado, serão os escolhidos - pelo menos é o que speramos.
Que assim seja! É assim que funciona a democracia, e desta não podemos abrir mão!
O Tapajós será o resultado dos esforços, do trabalho e da união de todos os cidadãos do Oeste.
Vamos nessa!
Divisão do Pará: Procuramos Emancipação !!!
"Por favor, minha gente querida de Belém, não estraguem nosso sonho de quase duzentos anos, deixem-nos seguir nossa vida como queremos, fiquem com seus políticos corruptos e deixem-nos com os nossos, deixem-nos com nossa pobreza, nosso subdesenvolvimento, dêem-nos um pequeno crédito de confiança, livrem-se de nós, deixem-nos alçar vôo com nossas próprias asas. É isto pedir muito? Será que vocês não podem nos dar a liberdade que tanto queremos? Vocês querem nos levar ao desespero? Querem que nos tornemos novos Cabanos, que oprimidos, injustiçados, abandonados por quatrocentos anos, nos revoltemos e tentemos conquistar de modo cruel, de luta, de desespero, de morte, a LIBERDADE que não nos é dada de modo fraterno?
A democracia é bela e permite soluções pacíficas. Vamos ao plebiscito, democraticamente, todos votar SIM. SIM ao Tapajós, SIM ao Carajás, SIM ao Grão Pará que se engrandece em sua magnanimidade, em sua condescendência, em seu amor pelos irmãos que se tornam adultos e querem ter seu próprio lar. Sejamos irmãos, sejamos fraternos e sejamos todos felizes".
Sou nascido em Belém e conheço bem a realidade em especial do Oeste do Pará. Se vocês do "NÃO" morassem lá e tivessem há 1h15min de boing da capital ou 3 dias pendurado numa rede de barco e sem acesso rodoviário seguramente mudariam seu conceito. Como eu há muito mudei o meu. Ver famílias inteiras viajar muitas vezes para Manaus ou Belém em embarcações de 3 a 4 dias buscando assistência médica, inclusive até morrendo no trajeto é algo de partir o coração (Isso quando tem condições de viajar). Pior ainda é buscar oportunidades de trabalho em Manaus e ser rotulado como paraenses bandidos por uma minoria de idiotas (vcs do "NÃO" já devem ter lido algo a respeito!). Sou paraense de coração, inclusive Belenense e nunca deixarei de ser, mas voto SIM pela dignidade daqueles nossos irmãos que ali vivem.
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