segunda-feira, 25 de julho de 2011

À BEIRA DO CALOTE, EUA TRANQUILIZAM INVESTIDORES

Washington tentou, nesta segunda-feira, tranquilizar os investidores do mundo inteiro através de Hillary Clinton, em viagem a Hong Kong, quando o default [inadimplência] continuava ameaçando os Estados Unidos, afetados por um impasse político do Congresso sobre o aumento do limite da dívida.

"Sabemos até que ponto é importante para nós e para vocês (...). Tenho confiança de que o Congresso fará o que tiver de fazer, e chegará a um acordo sobre o teto da dívida (e depois) trabalhará com o presidente Obama em medidas que melhorem nossas perspectivas orçamentárias de longo prazo", estimou Hillary Clinton em um discurso em Hong Kong.

Essas declarações ocorrem depois de um longo fim de semana de negociações no Congresso, nas quais os legisladores tentaram em vão chegar a um acordo para autorizar uma elevação do teto da dívida, estimada em 14,3 trilhões, e evitar um default antes de 2 de agosto, data limite estimada pelo Departamento do Tesouro, depois da qual já não poderá honrar suas obrigações.

Com a esperança de encontrar uma saída, os líderes democratas do Senado propuseram nesta segunda-feira um plano que prevê um aumento do teto da dívida até 2013, acompanhado de uma redução do déficit em 2,7 trilhões de dólares.

O plano foi apoiado imediatamente pela Casa Branca, à espera de uma reação dos republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes.

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