quarta-feira, 13 de julho de 2011

CARAJÁS E TAPAJÓS: PT QUER PLEBISCITO NACIONAL


Que ninguém se iluda: tudo indica ser contrária a posição nacional e majoritária do PT sobre a divisão do Pará para a criação de dois novos estados.

Hoje, com o intuito claro de criar ainda mais barreiras à criação do Tapajós e do Carajás, e apesar de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já ter definido a data de realização do plebiscito - dia 11 de dezembro -, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou ação apresentada pelo jurista paulista - e petista - Dalmo de Abreu Dallari ao TSE, reivindicando que toda a população brasileira seja ouvida no plebiscito.

O TSE já decidiu que todo os paraenses vão votar no plebiscito, mas Suplicy quer mudar as regras: "Para criação de novas unidades políticas é necessário, jurídico e justo, ouvir toda a população interessada. Não há na lei nada que diga que tem de se ouvir apenas a população do estado. A criação de novos estados afeta os direitos políticos de todo o povo brasileiro, além de criar um ônus financeiro que também será arcado por todo o povo brasileiro", argumentou o senador petista, hoje, em pronunciamento no Senado.

No dia 25 de maio passado, quando da votação do projeto do plebiscito na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a também senadora petista Marta Suplicy (SP), ex-esposa de Eduardo, votou a favor, mas disse quase que textualmente o seguinte: "Não gosto dessa ideia de estados do norte se dividirem". Pra eles, da Bahia pra cima, é tudo "norte"

A razão é simples: se os estados do "norte" - na verdade, da Amazônia - se dividem para a criação de novas unidades federativas, maior será a nossa bancada federal no Congresso Nacional, especialmente no Senado. Quanto maior essa representação política, maior o poder de barganha nas negociações em defesa dos interesses da região.


Marta e Eduardo Suplicy, Dalmo Dallari e o PT já perceberam que essa é uma estratégia que pode contribuir com o equilíbrio das forças políticas no Congresso Nacional em favor dos estados da Amazônia. 

Só a elite política de Belém e arredores é que não percebe - ou percebe, sim, mas não quer largar o filé que ela define nos Planos Plurianuais (PPAs), nas Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) e nas Leis de Orçamentos Anuais (LOAs) do Pará.

Fica a sugestão: que os diretórios municipais do PT nas regiões oeste, sul e sudeste do Pará enviem documentos à bancada federal do partido no Congresso Nacional manifestando posição favorável à criação dos dois estados.

Du-vi-d-o-do!!

Entre os demais partidos, o PPS já se manifestou contrário à criação do Carajás e do Tapajós.

E os demais partidos?

7 comentários:

Anônimo disse...

O senador de São Paulo, Eduardo Suplicy, vai ficar querendo que todo o Brasil vote no plebiscito, trata-se de uma opinião inconstitucional. Dois senadores do estado de São Paulo , Eduardo Suplicy e Aloysio Nunes são contra a divisão do estado do Pará. Ao meu entender, são senadores por São Paulo e não devem opinar no desejo de emancipação do povo do Tapajós e Carajás.

Anônimo disse...

Não é o momento da para atenção ao que os senadores do estado de São paulo pensam o plebiscito no Estado do Pará. O senador Suplicy e outro senador de São paulo, Aloysio Nunes já declaram ser contra o plebiscito. Mas o plebiscito já passou pela Câmara Federal e Senado, e o delírio que Suplicy está falando é inconstitucional. Não vale a pena "encher a bola" dos senadores por São Paulo. Não merecem nem atenção. Vamos ignorar esses paulistas. Faltam pouco menos de 5 meses, não há mais tempo para dar atenção a esses senadores. Não cabe o sul votar em uma questão regional. Por falar nisso, por será que Suplicy insiste também na criação do trem bala, entre São Paulo e Rio, essa sim é uma obra faraônica que vai custar bilhões. será que o trem bala de São paulo é mais importante que investir na região Amazônica.

Anônimo disse...

Suplicy quer trem bala em São Paulo a 53 bilhões.

Não importa se este partido ou aquele apóia a emancipação. O que importa é o que o movimento pode fazer pela emancipação. É a força do povo nas urnas. O governo federal gasta bilhões para desenvolver outras regiões, a exemplo do trem bala que o próprio senador de São Paulo Eduardo Suplicy quer criar entre São Paulo e Rio de Janeiro. O Trem Bala ligando os dois estados , que custará 53 bilhões.
Se o povo do oeste do Pará não reagir vai ficar esquecidos por muitos séculos, o custo de criar duas capitais no norte seria bem inferior aos 53 bilhões do trem bala de São Paulo.

Anônimo disse...

EMANCIPAÇÃO SERÁ O MAIOR INVESTIMENTO NA AMAZÔNIA.


No dia 11 de dezembro o Brasil verá, pela primeira vez, o povo se manifestando num plebiscito sobre a reorganização territorial e criação de novos Estados. Todos os demais Estados criados após a Independência foram resultado de decisões autoritárias. O Tocantins seria a exceção, mas neste caso quem se manifestou foi o Congresso constituinte e não o povo.

Mato Grosso foi dividido por uma canetada do general-presidente Figueiredo. Amapá, Acre, Rondônia e Roraima foram decisões do ditador Getúlio Vargas que os fez Territórios Federais depois transformados em Estados pelos constituintes de 1988. Muito antes, dom Pedro II criou Paraná e Amazonas. A própria capital federal, Brasília, cujo território foi retirado de Goiás, foi decisão solitária de Juscelino Kubistchek, projeto que enterrou o país na onda inflacionária que até hoje nos atemoriza.

O plebiscito pelo Tapajós e Carajás é, portanto, uma experiência sócio-política inédita e por isso o Brasil deveria prestar mais atenção, ao invés de as elites nacionais, especialmente a "grande" imprensa, ficarem desdenhando e externando o seu conhecido preconceito a respeito de tudo que se faz e tenta fazer na Amazônia. Seu preconceito só não se manifesta em relação ao saque dos recursos naturais daqui para lá.

Os que se opõem usam os mesmos surrados argumentos do passado, de que uma nova unidade autônoma sairia muito caro. Caro ao país é o projetado "trem-bala" Rio-S.Paulo, bilhões que poderiam ser empregados na construção de rodovias e ferrovias decentes por todo o país. Caro aos milhões de amazônidas são os mega-projetos de gigantescas hidrelétricas e de mineração que carregam as riquezas da região para fora, muito pouco ou nada deixando aos brasileiros da Amazônia, tão brasileiros quanto os demais. Caro, caríssimo ao Brasil é a percepção de governos tanto ditatoriais como democráticos que continuam a encarar a região como colônia do Brasil e do grande capital, nacional e estrangeiro.

Anônimo disse...

EU QUERO A EMANCIPAÇÃO !!!!

Não é hora de filosofar e sim de arregaçar as mangas e agir , temos até o dia 12 de dezembro , 5 meses que passam voando, não há tempo para lastimar , o momento é de ação, ação da sociedade, ação do comerciante da esquina, ação nas rodas de bares, ação dentro da família, ação dentro da igreja, ação nos comitês políticos e acima de tudo UNIÃO . o FUTURO É AGORA , NADA ESTÁ PERDIDO, PELO CONTRÁRIO , O CONTROLE ESTÁ NAS MÃOS DAS PESSOAS. Senhores bloqueiros, formadores de opinião, como se diz em espanhol, "movam el culo", reuniões, debates, comitês, donas de casas, comadres que ficam na janela, jovens, coroinhas, todos estão aí para ser motivados, mas se ficar a questão no "ser ou não ser", me desculpa a palavra "é foda" , o fracasso será das pessoas que não foram estimuladas para votar pelo SIM. Essa guerra só será perdida nas urnas se você , eu e todos fizerem corpo mole. Nada é impossível, basta "mover el culo". Vamos chorar ou ser guerreiros, Tapajós não precisa de fracos e sim de corações fortes pelo SIM , pela emancipação. Ame o Tapajós que a força sairá de dentro de si, tenha o orgulho de dizer eu quero um futuro melhor, crescimento, grandeza, dignidade, força, garra, motivação, ACORDA O GIGANTE TAPAJÓS QUE ELE REINARÁ NA BANDEIRA DESTE PAÍS.

Anônimo disse...

Tapajós e Carajás serão o maior investimento na Amazônia.


Congresso Nacional aprovou a criação do TREM BALA no Estado de São Paulo, ligando duas importantes cidades São Paulo ao Rio de Janeiro. Como se as cidades da Amazônia não fossem importante, há quem diga que a região norte é vista como colônia do Brasil. Trilhões de riquezas estão na Amazônia e a Federação não dá a menor importância a milhões de brasileiros que ali estão vivendo. No caso do TREM BALA quem vai pagar esse projeto faraônico, os custos estimados estão em 53 bilhões. Quem vai pagar essa conta, seria preciso então um plebiscito nacional para ver se os demais estados da Federação estão dispostos a contribuir com essa obra. Por falar em demais estados, venho salientar que , com mais dois estados na região norte a serem criados, só tendem a fortalecer a representatividade na Câmara Federal e no Senado Nacional a BANCADA POLÍTICA DA AMAZÔNIA. O que incomoda muitos políticos do sul com o fortalecimento da região norte norte do País. Cabe frisar que a criação de mais dois estados na região norte, será o maior investimento que o governo federal vai ser "obrigado" a implantar na Amazônia.

Anônimo disse...

mas é preciso pensar que, os politicos que elejemos são todos venais,na maioria semi analfabetos e entreguistas que vcs querem?
PARAENSES DO SUL E OESTE...
preparem-se para a avalanche de empregos de pedreiros,carpinteiros,almoxarifes,serventes....na area social violencia sexual, pedofilia,crimes sexuais,violencia urbana,insegurança,subestimação a nós paraenses e por ai vai.....isso é que sobrará pra nós...com a emancipação