quinta-feira, 14 de julho de 2011

MP DEVERÁ REDUZIR ÁREAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO OESTE

Uma medida provisória, que será editada ainda neste mês, determinará a redução do Parque Nacional da Amazônia e das Florestas Nacionais Itaituba 1 e 2. O objetivo é viabilizar a construção das usinas de São Luiz e Jatobá, no rio Tapajós, no Pará. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

A decisão foi comunicada no último dia 1º aos chefes das áreas protegidas pela presidência do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Na mesma reunião, foram instruídos a não conversar com a imprensa sobre o assunto.

Documentos obtidos pelo jornal de São Paulo revelam que todos eles se opõem à redução das áreas. Segundo eles, a redução subverte o sentido das unidades.

As unidades serão reduzidas sem a realização de um estudo prévio, após pedido da Eletronorte. Além dessas três unidades de conservação, outras cinco já estão na mira do governo federal para dar lugar a mais três usinas do chamado Complexo Tapajós, o maior projeto hidrelétrico do governo depois de Belo Monte.

Parque Nacional - Das unidades de conservação que serão reduzidas, o caso mais dramático é o do parque nacional da Amazônia, criado nos anos 1970. A zona a ser alagada é de alta prioridade para a conservação de peixes e aves, e biólogos temem que a implantação da usina de São Luiz provoque extinções locais. Em caráter emergencial, o ICMBio determinou um levantamento da fauna aquática do local em setembro.

Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela União em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região. É o maior conjunto de áreas protegidas do país.

A megausina de São Luiz do Tapajós, a principal do complexo, será a quarta maior do país, com 6.133 megawatts -quase a potência somada de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Jatobá terá 2.338 megawatts. Como compensação, o governo estuda criar uma estação ecológica em Maués, no Estado do Amazonas.

Fonte: http://www.amazonia.org.br/

Um comentário:

Anônimo disse...

O COMPLEXO HIDRELÉTRICO DO TAPAJÓS TRARÁ MAIOR VIABILIDADE DE CRIAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS. TORNANDO O FUTURO ESTADO VIÁVEL E INDEPENDENTE ECONOMICAMENTE, HAVERÁ UM MAIOR AUMENTO NO PIB DO ESTADO DO TAPAJÓS. AS HIDRELÉTRICAS DE BELO MONTE E HIDRELÉTRICA TAPAJÓS SÓ VEM PROVER QUE A EMANCIPAÇÃO DO OESTE DO PARÁ É VIÁVEL.

Tudo que se fala em Amazônia, os jornais de São Paulo são contra. O governo federal certamente tomará medida de compensação aos vilarejos , o modelo de hidrelétrica será de plataformas sem prejudicar o meio ambiente.