Em Belém, ontem, paraenses do Oeste fundaram Comitê Pró-Tapajós. Eles apostam na informação para vencer resistências
Reportagem publicada, hoje, no jornal Diário do Pará, sobre a criação de comitê Pró-Tapajos em Belém, com o título acima:
A resolução do TSE publicada, ontem, provocou mobilização das lideranças que estão à frente do processo de criação do Estado do Tapajós. Membros do Instituto Cidadão pela Criação do Estado do Tapajós (Icpet) intensificaram o trabalho de preparação à campanha em favor do ‘Sim’ que vinha sendo realizada desde o início de maio, quando a Câmara dos Deputados aprovou o projeto do plebiscito.
O professor Edivaldo Bernardo, coordenador do Icpet, disse que estava aguardando a publicação dos critérios da campanha para definir as posições do grupo. “Neste momento, estamos no trabalho de montagem de comitês nos municípios do oeste e, quando começar a campanha oficial, estaremos preparados financeiramente para atingir o estado todo”, disse Edivaldo.
A divulgação da resolução do TSE também provocou movimentações em outras cidades da região oeste, assim como em Manaus e Belém. Na capital do Amazonas, os grupos de apoio à criação do Tapajós anunciaram que pretendem mobilizar em torno de 80 mil votantes paraenses que moram em Manaus para votar nas regiões próximas à divisa entre os dois estados, como Terra Santa, Faro e Juruti.
Na capital paraense, um grupo de profissionais liberais nascidos na região oeste fundou o Comitê Pró-Tapajós, com o objetivo de esclarecer os eleitores da região metropolitana para votarem a favor do desmembramento do Tapajós. O argumento utilizado pelo comitê para convencer os eleitores de Belém a optarem pelo desmembramento é que os serviços públicos melhorariam para a população da capital.
Um desses serviços, segundo Pedro Paulo Sousa, um dos coordenadores do comitê, é o de saúde pública, sempre deficitário por ter que atender pacientes vindos das regiões que pretendem se emancipar. “A emancipação do oeste e do sul vai desonerar a capital na área da saúde”.
Sobre a divulgação de opiniões dando conta que o Estado do Tapajós não terá condições econômicas de se sustentar, Djalma Amazonas, outro membro do Comitê Belém, defende que a região apresenta um enorme potencial de riquezas que poderão ser aproveitadasna própria região.
O ex-vice-governador do Pará, Odair Corrêa, também presente à reunião em Belém, destacou que em torno de 30% da população de Belém é formada por pessoas vindas do interior que apoiam a criação dos novos estados. Ele ressaltou a importância do uso das redes sociais na internet para continuar o trabalho de convencimento sobre as vantagens de criação do Estado do Tapajós.
Fonte: www.diariodopara.com.br
Um comentário:
ACORDA MEU POVO. NÃO PODEMOS PERDER.
Estas mesquinharias de nosso oeste que dificultarão e embaraçam a unificação das forças
políticas para o grande embate do momento, que é o plebiscito pela criação do Estado do Tapajós.
Na capital os “contra” estão se unindo e questões do tipo como divergências políticas ou
partidárias estão sendo deixadas de lado, tanto assim que vejo aqui na capital todos juntos
PSOL,PSDB,O LIBERAL, DIARIO DO PARÁ, OS CHAMADOS INTELECTUAIS e formadores de opinião,
todos com profundas divergências ideológicas, mas estão relevando as diferenças e deixando para
depois, em 2012 os debates para eleições municipais e todos se reunindo, se articulando, formando
discurso único e comitês contra o nosso ESTADO DO TAPAJOS, enquanto por Santarém, principal
cidade , as discussões são besteiras insignificantes que não contribuem , mas só atrapalham o
movimento, como do tipo onde será a capital do Tapajos, quem será o Prefeito de Santarém. Ora,
burrice, isto é secundário no atual momento.
Enquanto isto, nesta Belém, ocorrem os debates sobre a divisão do Estado do Pará, formação
de frente pela manutenção da integridade territorial do Pará e os nossos lideres nossos dai não
aparecem, deixam campo aberto contra nós.
O que precisamos fazer é nos articular em um mesmo discurso pela EMANCIPAÇÃO ,
precisamos usar a cabeça que não é de enfeite. O importante é defendermos a tese de
que a emancipação do Tapajós e do Carajás também é benéfica para o
Pará remanescente, que, com um território e uma população menor,
poderá assistir melhor os paraenses. Ganharemos todos.
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