Boa notícia: o ministro da Agricultura Wagner Rossi acaba de entregar o cargo à presidente Dilma Roussef. Ele é o quarto ministro do Governo Dilma, em menos de oito meses.
Mas fica a pergunta: diante de tantas denúncias e evidências de fraudes e corrupção no ministério, por que a presidente não o demitiu antes? Se ela o demite, o ato seria visto como mais uma ação da faxina moralizante de Dilma. Ao esperar que se demitisse, fica claro que a saída de Rossi foi um "arranjo". Dilma deixa de colher o mérito da saída de Rossi.
Apesar de afirmar, na carta encaminhada à presidente, que sua saída é uma forma de proteger sua família de exposição política, Rossi não consegue esconder que sua renúncia, na verdade, tem os ingredientes de uma ação negociada com o governo, de forma a poupar o vice-presidente Michel Temer (PMDB), padrinho de Rossi no ministério.
Vamos acompanhar o fato.
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