O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) criticou, nesta segunda-feira, as organizações não governamentais (ONGs) internacionais. O parlamentar acusou o Greenpeace de ser uma organização aventureira e arrogante. A ex-senadora Marina Silva (AC) também foi alvo de acusações do deputado, relator do projeto de reforma do Código Florestal.
"No alto de sua arrogância, eles [Greenpeace] quiseram intimidar publicamente o Congresso Nacional quando votamos o Código Florestal", disse Aldo Rebelo, em palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O projeto de reforma do Código Florestal, cujo substitutivo foi aprovado na Câmara em maio, contou com o apoio de 410 deputados. Outros 63 foram contra.
O texto aprovado prevê a anistia para desmatamentos ilegais feitos até julho de 2008 e permite o plantio em encostas e a criação de gado em topos de morro.
Além disso, permite a redução de 80% para 50% da área de Reserva Legal na Amazônia em casos de regularização. Na hipótese de ser aprovado dessa forma pelo Senado, o código representará uma elevação de vegetação nativa não protegida, apenas em Mato Grosso, de sete milhões para 11 milhões de hectares.
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