Wagner Rossi renunciou, hoje, em carta enviada à presidente Dilma Roussef
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão, na noite desta quarta-feira, após um mês de denúncias de corrupção no ministério que ocupa. A série de reportagens de VEJA mostrando os desmandos e a corrupção na pasta comandada pelo peemedebista determinou a queda do ministro.
Em carta enviada à presidente Dilma Rousseff, Rossi enumera feitos à frente da pasta e pede demissão em caráter irrevogável. O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre o peRNUNdido do ministro.
Wagner Rossi é o quarto auxiliar de Dilma Rousseff a cair, em sete meses de governo. Antes dele foram defenestrados do centro do poder Antonio Palocci, da Casa Civil. por não conseguir explicar um espantoso salto patrimonial; Alfredo Nascimento, dos Transportes, por ser conivente com um esquema de corrupção, mostrado em reportagem de VEJA; e Nelson Jobim, da Defesa, por criticar publicamente o governo.
A queda de Wagner Rossi foi sacramentada por uma carona de jatinho. Ele admitiu, na terça-feira, ter viajado a bordo do jato de sete milhões de dólares da Ourofino Agronegócios, empresa autorizada pelo ministério a produzir vacina contra febre aftosa e que aumentou, a partir desta autorização, seu faturamento em 81%. Ricardo Saud, um dos sócios da companhia, é assessor de Wagner Rossi.
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