Falta pouco, muito pouco, para que o mundo se livre de mais um ditador sanguinário e para a Líbia iniciar sua reconstrução democrática. Parece que é isso o que quer seu povo, massacrado por mais de 40 anos de opressão e sofrimento. É o que espera o mundo.
Os últimos dias são de lutas intensas. A batalha pelo complexo residencial do ditador Muammar Gaddafi será dura, mas ninguém no interior dos prédios terá chance de escapar, advertiram na noite desta segunda-feira os líderes dos rebeldes, que, desde sábado passado, controlam mais de 80% de Trípoli, a capital da Líbia.
"Eu não imagino que o complexo de Bab al Aziziyah cairá facilmente, e eu imagino que haverá uma luta muito dura", disse Abdel HafizGoga, um dos porta-vozes do órgão político dos insurgentes, à emissora de TV Al Jazeera.
O paradeiro do ditador é incerto, embora o Pentágono acredite que ele ainda esteja no interior do complexo residencial.
Os edifícios - que já foram alvo de um ataque aéreo dos EUA em 1986 - têm sido bombardeados por jatos da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nas últimas semanas.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um discurso, nesta segunda-feira, em apoio ao povo líbio, no momento em que os conflitos pela saída do ditador Muammar Gaddafi do poder entram em sua reta final.
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