Os principais investimentos em obras previstos para os próximos quatro anos na região do Xingu, que abrange dez municípios paraenses, foram anunciados, na manhã desta quinta-feira, pelo secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Estado (Sepof), Sérgio Bacury, no município de Altamira, durante audiência pública que debateu o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2012.
De acordo com o titular da Sepof, está previsto o repasse de R$ 772 milhões em recursos para a região, divididos entre as dez prefeituras municipais, a serem utilizados nos próximos quatro anos. Desse total, R$ 260 milhões serão injetados na área da saúde, R$ 89 milhões na área da educação, R$ 89 milhões em segurança, R$ 65 milhões em habitação, e o restante em outros setores.
Está contida no plano elaborado para o município de Altamira a reforma e ampliação do 10° Centro Regional de Saúde, a construção da promotoria de Justiça local, a reforma de duas escolas estaduais, a implantação da Unidade Pro Paz (UPP), a instalação de infocentros e a reforma do 16° Batalhão da Polícia Militar. "Estamos dando uma atenção redobrada para a região do Xingu por conta da instalação da Usina de Belo Monte, que com certeza trará grandes mudanças para todos os municípios. Por isso precisamos detalhar para a população o que pretendemos implantar e queremos ouvir deles quais são as necessidades mais urgentes da região", ressaltou o secretário.
Para o município de Anapu está prevista a pavimentação das vias urbanas, a instalação do Pro Paz e da base comunitária e a construção de uma praça. Em Brasil Novo, as escolas estaduais serão reformadas e a delegacia também será ampliada. Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Placas, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu serão beneficiados com a ampliação do sistema de abastecimento de água, pavimentação das vias urbanas, instalação de infocentros, implantação da Telemedicina e construção de áreas de esporte e lazer - como ginásios e praças.
Um comentário:
Trata-se de uma manobra política do governo do estado para desestabilizar o movimento pela emancipação do Estado do Tapajós e Carajás.
Depois do plebiscito, o governo não vai mais dar as "caras" pela região oeste do estado.
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