São inadequadas e injustas as acusações que nos fazem de “aventureiros” e “oportunistas”. Como “oportunistas”, se o movimento pela criação do Tapajós remonta ao século XVIII? Como “aventureiros”, se o Tapajós é um projeto viável econômica, financeira e socialmente? Contrariamente do que afirmam, de forma mentirosa, alguns contrários, o Tapajós surgirá superavitário, com orçamento de R$ 3,3 bilhões. E ainda haverá os repasses obrigatórios de saúde e educação pelo governo federal, sem contar as transferências voluntárias, aquelas que financiam as grandes obras em cada estado, como a Alça Viária, a duplicação e pavimentação de rodovias, a expansão de linhas de transmissão de energia, programas de segurança pública, de geração de trabalho e emprego, de desenvolvimento industrial e agropecuário, etc, etc.
Daqui a mais 15 dias, inicia-se a propaganda eleitoral no rádio e na TV. Não se sabe exatamente o que será divulgado nesse período. Deixo aqui minha contribuição para esse debate, ofereço informações, dados, reflexões. Chamo à racionalidade, conclamo à inteligência, demonstro que dois ou três podem ser mais que um; que podemos ser mais, ter mais, e o quanto isso é importante para o desenvolvimento da Amazônia, do Pará, do Tapajós. Não apenas o Tapajós ganhará. O Novo Pará também vai ganhar – e como!! Vai ficar com a maior parte dos recursos (cerca de 63%) gerados pelo atual Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, o total das riquezas geradas pela nossa economia. Vai desobrigar-se de novas promessas ao povo do Tapajós, ainda que não as cumpra. Aos poucos, verá as casas de apoio dos municípios do Oeste se fecharem em Belém, à medida que o Tapajós melhore seus serviços de saúde e construa novas unidades hospitalares. Assim, os centros de saúde, hospitais e proto-socorros públicos de Belém passarão a melhor atender à população local, do Marajó e do Nordeste do Pará. O mesmo pode se afirmar em relação aos sérvios de saúde, educação, segurança pública e transporte, entre outras demandas.
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