A região da Rodovia Transamazônica (BR-230) possui, hoje, quase 100 milhões de pés de cacau, fazendo desta atividade produtiva uma das principais forças econômicas da região que vai receber a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. De acordo com dados da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão do governo federal, atualmente existem 68 milhões de pés de cacau produzindo 51 mil toneladas. Outros 25 milhões de árvores já plantadas devem começar a produzir nos próximos anos.
A produção de cacau na região gerou um faturamento de cerca de R$ 250 milhões em 2010, o que representa 23% da economia regional. No total, dez mil produtores se dedicam à atividade, demonstrando que o setor é desenvolvido principalmente pela agricultura familiar, já que a média de plantio é de 9.500 pés de cacau por propriedade. A lavoura cacaueira garante renda para mais de 30 mil pessoas de toda a região e contribui para a fixação das pessoas no campo e para a elevação da qualidade de vida.
Além de garantir renda para as famílias e promover o crescimento econômico da região, a produção de cacau é uma opção como atividade que concilia a necessidade de produzir com a proteção ao meio ambiente. O cacau tem que ser plantado consorciado com variedades florestais diversas para garantir o seu sombreamento, e por isso pode ser considerado como reflorestamento de áreas já alteradas.
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