Sou defensor radical da vida, mas não posso esconder o sentimento de certa tranquilidade, ainda que temporária, com o anúncio da morte de Osama bin Laden, o chefe-mor do terrorismo islâmico mundial, ocorrido na madrugada de hoje, no Paquistão.
Quem pratica ou patrocina o terrorismo nega a vida, torna-a inferior e de menor valor diante de seus objetivos políticos ou outras razões ainda menores, subjugando-a, menosprezando-a. Bin Ladem, inegavelmente, estava alinhado ao terrorismo - na verdade era, nos tempos atuais, seu principal patrocinador financeiro, literalmente, e coordenador político. Ironicamente, em defesa da vida e da segurança dos alvos do terrorismo, usou-se um ato violento, a morte.
Mas este é, certamente, um sentimento temporário, pois sei que haverá vingança em múltiplos atos, sanguinários e violentos como os tantos determinados pelo próprio então chefe da Al Qaeda. Um novo líder mundial certamente que será designado pela Al Qaeda. E as ações terroristas vão continuar.
Oportunamente, faria um bem enorme ao Brasil se o nosso governo passasse a adotar medidas contra o terrorismo como uma das prioridades de sistema nacional de segurança. Comprovadamente, há agentes do terrorismo islâmico circulando pelo Brasil e outros países do Cone Sul.
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