Diferente do que é costume em países democráticos, onde a lei é rigorosa e aplicada para investigar qualquer cidadão sob suspeita de crime, o Palácio do Planalto decidiu, hoje, que não vai promover nenhuma investigação em relação à evolução patrimonial do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e às origens dos recursos que permitiram que sua empresa, a Projeto, adquirisse um apartamento e um escritório no valor de R$ 7,5 milhões, como revelou a Folha ontem.
O recado foi dado pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), que participou de reunião com a presidente Dilma Rousseff e o próprio Palocci, pela manhã.
"Para nós, o assunto está encerrado e nós estamos muito satisfeitos com esse resultado. Vamos para a frente", disse o ministro, na tarde desta sexta-feira. Gilberto Carvalho se baseia nas conclusões da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Não custa lembrar que Palocci não é um cidadão acima de qualquer suspeita - e não deveria estar acima da lei. Sobre ele pesam acusações de corrupção quando prefeito de Ribeiro Preto (SP), foi demitido do governo Lula, em 2006, acusado de responsável pela quebra do sigilo bancário de um caseiro e é um dos acusados no processo do Mensalão do PT que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/916527 e redação do blog
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