O Pará avançou muito pouco no saneamento básico. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada entre os anos de 2000 e 2008 e anunciada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 134 cidades paraenses continuavam sem ter sistema de esgotamento sanitário, em 2008. Em 78 delas, a solução alternativa ainda era feita por fossas sépticas e sumidouros. Em outros 53 municípios, a população utilizava fossas rudimentares.
De acordo com a pesquisa, de 2000 para 2008, 79,9% dos municípios brasileiros estavam ampliando ou melhorando o serviço de coleta de esgoto sanitário, contra 58%, em 2000. O avanço ocorreu em quase todas as regiões, com exceção do Norte, cujo percentual de ampliações e melhorias se reduziu (de 53,1% para 48,3%). Os maiores percentuais foram encontrados no Sudeste (85,4%), Centro-Oeste (78%) e Sul (77,5%).
As únicas unidades da federação com mais da metade dos domicílios atendidos eram Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%), e Minas Gerais (68,9%). Rio de Janeiro (49,2%) e Paraná (46,3%) ficavam próximos da marca de 50% e se situavam acima da média nacional (44%). Os demais estados tinham menos de um terço dos domicílios atendidos, ficando Amapá (3,5%), Pará (1,7%) e Rondônia (1,6%) com as menores coberturas.
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