Candidato do PSDB ao governo do Estado, Simão Jatene tomou uma atitude descabida, desnecessária e antipática, do tipo que nada soma de positivo à sua imagem pública e o faz perder pontinhos importantes na avaliação popular. O processo movido contra a jornalista Franssinete Florenzano é um atentado contra a liberdade de imprensa e de expressão.
Todos os minimamente informados e conhecedores dos meandros das campanhas eleitorais sabem que a pesquisa "vazada" pelo PT através do blog da Franssinete é uma farsa, uma simulação maquiada e prosseiramente distorcida, feita para "consumo interno", como destacado pela jornalista, com o objetivo simplório de apenas mobilizar a militância petista - ou "reoxigenar a companherada", como diz um velho jargão lulista.
De tão grosseira e facciosa, a tal "pesquisa" só ganhou destaque em blogs simpáticos ao próprio partido e a candidatos afins. No twitter, as críticas à manipulação petista foram abundantes. Dos blogueiros mais conhecidos da região, o da Fanssinete foi o primeiro a "vazar" os números fantasiosos e ufanistas da pesquisa, depois replicados em poucos.
Se Franssinete cometeu algum erro foi não submeter os tais números pelo crivo do bom senso e do ridículo - estava claro que a tal pesquisa era uma farsa, uma montagem grosseira -, talvez motivada por sua simpatia pela candidatura da atual governadora.
É verdade que a farsa não havia sido registrada na Justiça Eleitoral, assim como é verdade que, por essa razão, seus números não poderiam ser publicados. Mas é injustificável a atitude do candidato tucano de processá-la. A farsa, pelo ridículo disforme, estava desmascarada por si própria e desmoralizados os seus autores. Ela e seus responsáveis já havia sido motivo de escárnio e deboche, de zombaria e risos sarcásticos. Nem a própria militância petista acreditou naquele absurdo.
Uma atitude descabida, desnecessária e politicamente antipática. Errou Jatene, orientou mal sua assessoria! Percentuais a menos!
Minha solidariedade à Franssinete!
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