Os petroleiros aprovaram paralisação de oito horas na próxima sexta-feira, para dar força à campanha salarial e por questões de saúde e segurança. A data-base para o reajuste salarial é o dia 1º de setembro, que chegará sem um acordo entre trabalhadores e empresa. O estado de greve poderá ser ampliado caso a Petrobras não avance nas negociações.
De acordo com o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio Moraes, a estatal propôs reajuste salarial baseado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, além de 1% a 2% de aumento real, dependendo da categoria.
A proposta foi rechaçada pelos petroleiros, que querem reajuste indexado ao Índice de Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese, além de 10% de aumento real. "Vamos parar por um dia apenas, como advertência. Depois a gente espera que a empresa retome a negociação em outro patamar, senão vamos pensar em medidas mais drásticas", disse Moraes
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