O esquema fraudulento de autorização para internações hospitalares, procedimentos médicos emergenciais e prescrição de medicamentos para os doentes, além de superfaturamento de despesas hospitalares, investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Belém, já alcança R$ 10 milhões, segundo a Polícia Federal.
Os crimes envolveriam nove hospitais e a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). De um modo geral, as instituições receberiam mais verbas do governo federal, sob o pretexto da necessidade de efetuar mais procedimentos.
Já é possível dizer, apesar de as investigações estarem apenas no começo, que milhares de procedimentos “fantasmas” foram realizados, desviando recursos públicos. A Polícia Federal, o MPF e a Controladoria Geral da União (CGU), para aprofundar o trabalho, que já apresenta claros indícios de vários crimes, cumpriram ontem 11 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira.
A operação “Olho Clínico” levou pouco mais de duas horas para recolher diversas pastas repletas de documentos, assim como cópias dos arquivos dos computadores do órgão. Tudo será periciado e usado como prova para robustecer o inquérito policial. O esquema teria sido constatado após uma auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: www.diariodopara.com.br
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