A China teve um inesperado déficit comercial de 7,3 bilhões de dólares em fevereiro, o maior em sete anos, com o feriado do ano-novo lunar, prejudicando as exportações.
É o primeiro déficit comercial da China desde março do ano passado e o maior desde fevereiro de 2004. Os economistas, que previam um pequeno superávit de 4,95 bilhões de dólares, disseram que a queda repentina deve ser temporária.
"Nós realmente esperávamos que as exportações desacelerassem no mês passado, mas eu acho que ninguém esperava um resultado tão fraco", disse Nie Wen, analista da Hwabao Trust, em Xangai.
"Há pouca chance de que a China tenha um déficit comercial novamente, e o superávit comercial mensal pode aumentar no segundo semestre deste ano", acrescentou.
Fonte: www.diariodopara.com.br
PS: É isso, mesmo, ou há algo de novo entre o céu e a terra além do que imaginam nossa vã filosofia, parodiando Sheakspeare, e os analistas econômicos de plantão? Algo a ver com a crise no mundo árabe?
Não custa lembrar que a China é o "C" do Bric, o bloco econômico informal que junta os principais países em desenvolvimento, além do Brasil, Rússia e Índia.
O Brasil volta a sofrer de ansiedade econômica motivada pela ameaça do dragão (de origem não chinesa) da inflação - a meta para o ano todo deverá ser alcançada já em abril, dizem analistas do mercado), o que força o aumento da taxa de juros, a queda no consumo, nas vendas, na produção, no consumo, nas vendas, na produção, nas vendas, ... E nossa ansiedade dispara ainda mais porque já vimos esse filme antes.
Ainda mais com o gatilho de correção do salário mínimo aprovado pelo Congresso, por ordem do Governo Dilma e do PT - sinceramente, coisa dos anos 80, mas que o PT adora -, a expectativa não pode ser positiva nem sadia.
Não é hora do Brasil, membro do Bric, botar as barbas de molho?
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