domingo, 28 de novembro de 2010

REGIÃO DO XINGU SERÁ CELEIRO DE OPORTUNIDADES

O AHE Belo Monte, com orçamento de R$ 20 bilhões, vai atrair novos investimentos e criar infinitas oportunidades de negócios 

A região do Rio Xingu, no Estado do Pará, é uma das regiões que deve passar por um profundo processo de transformação econômica nos próximos anos, criando oportunidades de negócios nas mais diversas áreas, especialmente negócios relacionados ao desenvolvimento sustentável e geração de energia limpa. Composta por 11 municípios, a região deve receber, nos próximos 10 anos, cerca de 30 bilhões de reais em investimentos públicos e privados.


Juntos, os municípios de Altamira, Anapú, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Pacajá, Vitoria do Xingu, Senador José Porfírio e Gurupá somam mais de 250 mil quilômetros quadrados de área, 21 % do território estadual. Mais de 60% da área da região é ocupada pelo município de Altamira, que é o de maior extensão territorial do país e que possui cerca de 96% da sua cobertura vegetal intacta. A população da região ultrapassa os 350 mil habitantes, mas este número pode chegar a meio milhão em dez anos.


O maior investimento previsto para a região é a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, terceira maior do planeta, que deve custar cerca de 20 bilhões de reais. O governo federal já fez a concessão do empreendimento, que possui a Licença Prévia expedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e aguarda a Licença de Instalação para ter as obras iniciadas pela empresa Norte Energia, vencedora do leilão da usina. A expectativa é que as obras iniciem em maio de 2011.


Outro grande investimento é a pavimentação da Rodovia Transamazônica (BR-230), cujas obras estão em andamento em vários trechos e devem demandar investimentos na ordem de R$ 1.200 milhões. O asfaltamento da rodovia federal vai permitir o fim do isolamento logístico da região, facilitando o acesso e, principalmente, o escoamento da produção, atraindo investimentos principalmente na industrialização da produção extrativista, agrícola e pecuária regional.

Fonte: http://www.ecoamazonia.com.br/

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