A possibilidade do ressurgimento da Contribuição Social da Saúde (CSS), o imposto para financiar a saúde pública e previdência social, como ficou conhecida a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), está movimentando não só os governadores eleitos e parlamentares. O setor produtivo se articula em todo o país para tentar barrar a aprovação da matéria na próxima legislatura do Congresso Nacional, que será empossada em 1º de fevereiro. Os dirigentes da Associação Comercial do Pará (ACP) enviaram ofício a toda bancada federal eleita - 17 deputados federais e dois senadores - informando o suposto impacto da criação do novo imposto na produção e por consequência na geração de emprego e renda. Os empresários paraenses solicitam aos parlamentares que rejeitem a proposta de recriação do imposto da saúde, alegando que a carga tributária já é excessiva no país.
O presidente da ACP, Sérgio Bitar, argumenta que nos países em desenvolvimento, como China e Índia, e em alguns da América do Sul, como Chile e Argentina, a carga tributária em média alcança 25% do Produto Interno Bruto (PIB). No caso do Brasil, atualmente já atinge 38% e poderá chegar a bem mais com a recriação da CPMF.
Fonte: http://www.diariodopara.cm.br/
PS: Na semana passada, em Belém, dirigentes sindicais e da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) se reuniram para discutir a proposta de um evento contra a proposta de recriação da CPMF. Na próximo dia 3 de dezembro, a Confederação Nacional da Indústria vai realizar eventos do tipo em todos os estados. Em Belém, deverá acontecer no auditório da Fiepa.
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