A campanha da petista Dilma Rousseff fechou as contas no vermelho, com um déficit superior a 27 milhões de reais. O PT deverá assumir a dívida da campanha – como prevê a legislação eleitoral – e vai propor ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pagamento em 12 parcelas. A campanha de José Serra (PSDB) também ficou endividada, mas o valor é três vezes menor do que o do PT: 9,6 milhões de reais.
O PSDB apresentou uma receita de 120 milhões de reais e um total de gastos de 129,6 milhões. Já o PT gastou no período de eleições 176,5 milhões de reais, sendo que a arrecadação foi de 148,7 milhões. A justificativa da tesouraria da campanha é de que o segundo turno não era esperado pela coligação e, com isso, os gastos tiveram que ser aumentados.
Os partidos entregaram a prestação de contas da campanha nesta terça-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tesoureiro do PT, José de Filippi Junior, reuniu-se com Dilma Rousseff, nesta manhã, na Granja do Torto, para que a petista assinasse a documentação.
A área técnica do TSE pretende analisar a prestação da presidente eleita e de seu vice Michel Temer (PMDB) em oito dias. Quatorze servidores da Coordenadoria de Prestação de Contas Eleitorais e Partidárias (Coepa) do TSE e dois auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) vão emitir um parecer sobre as contas.
Entre os grandes doadores da candidata Dilma Rousseff estão as construtoras Camargo Corrêa (8,5 milhões de reais) e Andrade Gutierrez (5,1 milhões de reais), o Itaú Unibanco (4,0 milhões de reais) e a companhia AmBev (2,0 milhões de reais). Os valores não incluem as doações ao partido, que podem ter sido repassadas para a campanha da presidenciável.
Boa parte dos doadores comuns, normalmente eleitores petistas, escolheu o número do PT – 13 – como valor para doação. O influente empresário Eike Batista doou 1 milhão de reais para a campanha de Dilma – mesmo valor doado para Serra.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/
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