Tentando minimizar os efeitos desastrosos das duas últimas versões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2009 e 2010, e buscando acalmar a revolta dos estudantes que delas participaram, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse, nesta terça-feira, que o tempo de duração da validade do exame poderá ser de dois anos.
Haddad participou, hoje, de uma audiência no Senado sobre as falhas do Enem. O ministro se defendeu de críticas lançadas por senadores da oposição. "Em nenhum momento minimizei o direito dos estudantes", afirmou, respondendo pergunta da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/
MAS LEITORES PREFEREM ANULAÇÃO DAS PROVAS
Revoltados com mais esta pataquada do MEC e do Inep, responsáveis pela aplicação das provas, a esmagadora maioria dos leitores do blog que participaram da enquete sobre o tema optou pela anulação das provas.
Cinquenta e quatro por cento dos leitores defenderam a tese de anulação das duas provas, enquanto outros 18% preferiram que apenas a prova de sábado fosse cancelada. Outros 22% dos leitores optaram pela não anulação dos testes.
Contrariando o que parece ser a vontade da maioria dos estudantes brasileiros participantes do Enem, a Advocacia Geral da União conseguiu, no final de semana passado, a cassação da liminar da Justiça Federal do Ceará, que havia suspendido o concurso.
O certo é que, depois de mais este constrangimento nacional, os estudantes não têm qualquer garantia de que as próximas provas do exame estarão imunes às ratadas verificadas na presente e na passada versões do concurso.
Mais um ato demonstrativo da enorme "prioridade" com que é tratada a educação nacional.
Uma vergonha!
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