quinta-feira, 1 de julho de 2010

DUCIOMAR INSISTE EM PRIVATIZAR SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

Depois de uma primeira convocatória anulada, a presidência da Câmara de Belém confirma para o dia 5 de julho, próxima segunda-feira, período extraordinário do Legislativo para votar o famigerado projeto que propõe a privatização dos serviços de água e esgoto de Belém.

O projeto, constante do processo nº 959/2009, e que se volta unicamente aos interesses do prefeito Duciomar Costa e seus lacaios, representa um atentado aos interesses dos consumidores de Belém. Pela importância que tem e pelo alcance que representa, deveria, antes de ir ao Legislativo, ser amplamente debatido em audiências públicas. Mas, como interessa apenas ao Dudu e seus interesses empresariais, que o povo se dane!

A pressa em convocar a Câmara para votá-lo é de causar preocupação. A primeira tentativa de aprová-lo, no final do ano passado, foi frustrada pelo esforço de vereadores do PT, PMDB, DEM, entre outros, que mobilizaram funcionários da Cosanpa e comunidades para pressionar contra. Desta vez, o acordo fechado pelo PT com o PTB de Duciomar Costa pode mudar esse quadro e favorecer a aprovação do maldito projeto.

Ontem, quando vereadores de apoio a Duciomar tentaram pô-lo em votação, três dos quatro vereadores do PT se rebelaram e ajudaram a oposição a derrotar a proposta de inversão da pauta de votação dos projetos que aguardam decisão da Casa. Quando se esperava que essa discussão só voltaria em agosto, eis que Dudu manda ofício à presidência da Câmara pedindo convocação extraordinária para apreciá-lo.

O que preocupa é que Duciomar não pediria essa convocação se não tivesse garantia de que seja aprovado. Ontem, com a decisão da maioria dos vereadores do PT, essa garantia não existia.

Pergunta que insiste em não calar: o que mudou de ontem pra cá? As pressões e ameaças da governadora Ana Júlia e do PT sobre os vereadores do partido funcionaram?

É fundamental que a população fique atenta e venha à Câmara, na próxima segunda-feira, para acompanhar esse caso.

Nenhum comentário: