quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MONTE ALEGRE INSTALA COMITÊ PRÓ-TAPAJÓS COM QUASE 300 PESSOAS


Edivaldo Bernardo falou sobre a necessidade de criação do Tapajós. Líderes políticos locais reafirmaram compromisso com a campanha pelo SIM

Quase 300 pessoas participaram do evento de instalação do Comitê Cidadão Pró-Estado do Tapajós (Icpet) em Monte Alegre, município localizado na margem esquerda do rio Amazonas, no Oeste do Pará. A reunião aconteceu na noite de ontem, no auditório da Escola Municipal Orlando Costa, no centro da sede do município. Foi a mais expressiva das reuniões do tipo entre as últimas que aconteceram. O Icpet é a instituição que oficialmente coordenará a campanha do SIM para a criação do Tapajós, no plebiscito do dia 11 de dezembro vindouro.

O próprio presidente do Icpet, professor Edivaldo Bernardo, esteve no evento. Na mesa de abertura dos trabalhos, também presentes o prefeito e a vice-prefeita locais, Jardel Vasconcelos e Aldenora Coutinho, ambos do PMDB; o presidente da Associação Empresarial e Comercial de Monte Alegre, Mateus Almeida, e os deputados estaduais Josefina Carmo (PMDB) e Júnior Hage (PR). A maioria dos presentes foi de estudantes, professores, dirigentes de entidades populares e membros de órgãos públicos, além de representantes de igrejas e entidades de classe.

Edivaldo Bernardo fez um breve relato sobre a história do movimento, dando destaque para os esforços políticos junto ao Congresso Nacional, em Brasília, que garantiram a realização do plebiscito. Mostrou surpresa positiva com a reunião, "a maior de todas que já aconteceram para a instalação de comitê municipal pró-Tapajós", e afirmou estar confiante na vitória do SIM. Depois, usando eslaides e um aparelho datashow, o presidente do Icpet expôs as razões que justificam a necessidade de criação do Estado do Tapajós.

Ao se manifestar, o prefeito Jardel Vasconcelos, disse que via a expressiva presença de moradores locais à reunião como manifestação de apoio popular ao projeto de criação do Tapajós, demonstra que "o povo de Monte Alegre não está feliz com a forma como é tratado pelo estado", que não dá respostas positivas às reivindicações "de asfalto nas rodovias estaduais, de investimentos em saúde, educação e infraestrutura".

"O nosso povo tem agora a oportunidade de mudar essa região votando na criação do novo Estado", afirmou o vereador José Maria Vasconcelos (PSDB), presidente da Câmara Municipal. 

Já a deputada estadual Josefina Carmo (PMDB) afirmou que as dificuldades do Oeste do Pará são de ordem estrutural, ainda que, conjunturalmente, a omissão de alguns governos tenham piorado o quadro de carência de infraestrutura na região e em áreas sensíveis, como educação e saúde. 

"Infelizmente, os governos estaduais não têm pernas para atender a um estado do tamanho como o do Pará. Queremos mudar porque estamos abandonados, queremos dividir para multiplicar, para ganhar e somar forças em busca de mais investimentos para a região toda”, destacou a deputada.

Só nesta semana, este foi o quarto município do Oeste a instalar comitê municipal pró-Tapajós.

10 comentários:

Anônimo disse...

É hora da emancipação;
“Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
… Vote SIM pelo Estado do Tapajós”. para a região Amazônia se desenvolver.
Adeus miséria, bem vindo ao maior projeto de desenvolvimento.
Estado do Tapajós Já.

Anônimo disse...

7 é um número cabalístico que dá sorte.
77 é um número que dá sorte em dobro.
Emancipação do Estado do Tapajós Jã.

Anônimo disse...

A OPORTUNIDADE É ÚNICA , ACORDA EMANCIPADORES.


Comentário: Luiz Alcarde


A imprensa de santarém precisa urgentemente se unir em defesa dessa emancipação. Não adianta só dizer que está unida, tem que praticar essa união. Não se vê e nem falar de uma reunião de imprensa sobre o assunto, sobre esse grande projeto e sonho dessa região. Os articuladores da criação do estado do tapajós chamam, convidam mas parece que falta alguma coisa. A dona Vania Maia da tv tapajós, por exemplo. A liberal introduz reportagens no jornal nacional contra a divisão a hora que bem quer, e ela não consegue fazer alguma coisa? não consegue rebater com uma reportagem bem feita e mandar pra globo ou ir lá pessoalmente mostrando a viabilidade do estado do tapajós e nos defendendo a todo custo? Aliás, acho que todos os diretores de televisão deveriam se reunir, pegar esse projeto coloca-lo debaixo do braço, pegar um avião e irem em suas afiliadas e com muito jeito e conversa, convencer esse pessoal a divulgar essa viabilidade. Tudo bem que a propaganda irá fazer isso, mas até lá a liberal e outras já fizeram estragos e alem do mais se está ao nosso alcance em fazer agora e podemos fazer, por que deixar pra depois e correndo certos riscos?

Anônimo disse...

Se o Estado do Tapajós não tivesse futuro, as elites de Belém não estaria brigando por ele.
Para Belém, o Estado do Tapajós é só uma colônia.
Basta ,
O Estado do Tapajós terá um futuro brilhante e vai ser mais uma estrela na bandeira de nosso país.

Anônimo disse...

Para um desenvolvimento igualitário da Amazônia paraense
A
rtigo do professor Hélvio Arruda, Diretor Geral das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), em Santarém

Professor Hélvio Arruda

A emancipação dos Estados do Tapajós e Carajás não é um mero caprichodos santarenos e marabaenses, vai muito além disso, na realidade busca-se uma distribuição menos desigual dos recursos financeiros empregados no Estado do Pará, considerando a falta de provimento dos seguidos governos de nosso Estado, preterindo estas regiões em detrimento de outras.


Com relação ao futuro Estado do Tapajós, cuja população se aproxima de 1.700.000 pessoas, as distâncias dentre as cidades e lugarejos do oeste do Estado do Pará é considerado o principal motivo da inércia das administrações públicas nos últimos cem anos. A distância entre a Capital do Estado, e a cidade pólo desta região oeste, Santarém, é de aproximadamente 800 km em linha reta, com acesso apenas via aérea ou fluvial, considerando que as rodovias Santarém X Cuiabá e Transamazônica, as quais foram “inauguradas” há 40 anos, nos seus respectivos trechos no Estado do Pará ainda não há asfalto, inclusive as pontes existentes, em sua maioria, são de madeira, inviabilizando qualquer previsão de “chegada” em uma viagem via terrestre. Vale ressaltar que a mesma rodovia (Santarém X Cuiabá), no trecho do Estado do Mato Grosso, está duplicada, com asfalto de primeira qualidade.

O custo do transporte aéreo inviabiliza o deslocamento da população menos favorecida. Quanto ao transporte fluvial, o custo é menor, porém o tempo de viagem (mais de 2 dias), compromete o deslocamento.

A ausência do Estado também é sentida com a falta de água potável nas residências da maior cidade da região, Santarém. Apesar do subsolo rico com o segundo maior aquífero do Brasil, quem não tiver seu próprio poço, fica à mercê da companhia de abastecimento estadual.

São regiões desguarnecidas, abandonadas, sem a presença do Poder Público, as quais merecem uma atenção especial.

Quanto ao custo da implantação dos novos Estados, que sejam enternecidos entre o que será produzido nas regiões desmembradas e pelo governo federal, o qual tem a obrigação de investir no desenvolvimento igualitário da Amazônia Paraense.

Anônimo disse...

Sou empresário daqui de Belém e tenho muito interesse na divisão do Estado. Pois só vou investir e ampliar meus negócios em Santarém e Marabá se virarem capitais. Não vou perder nada com meus negócios aqui em Belém se acontecer a divisão, e sei que nas futuras capitais vou ganhar muito mais e promover trabalho, renda e desenvolvimento pra região. Todos vão ganhar com divisão.

Anônimo disse...

ESTADO DO TAPAJÓS, EMANCIPAÇÃO JÁ.

Comentário: Lucio Siqueira


QUEREMOS A EMANCIPAÇÃO, QUEREMOS NOSSA LIBERDADE, PEÇO AO POVO DE BELÉM QUE NOS DEIXE SEGUIR NOSSO CAMINHO, SERÁ PARA O BEM DA REGIÃO, SERÁ BOM PARA O PARÁ REMANESCENTE, SERÁ O DESENVOLVIMENTO DE TODA A REGIÃO AMAZÔNICA.
O endiabrado e eloqüente, Zenaldo Coutinho está a todo vapor contra a liberdade do povo do Estado do Tapajós.
O inimigo número 1 da liberdade não medirá esforços para acabar com o sonho de liberdade e emancipação dessa região.

Além disso, outros 15 outros parlamentares, incluindo a senadora MARINOR também já declararam apoio à não divisão do Pará ”, explicou o deputado Celso Sabino.

É preciso derrubar esses ditadores contra a liberdade do povo que quer se emancipar.
VOTO 77

Anônimo disse...

A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS, DEFENDIDO PELAS MULHERES.

Comentário da leitora Thalys Rios

Lógico que a frente parlamentar de toda a regiao metropolitana será contra a Divisão do estado.Durante toda a historia desse estado, a região Sul e Sudeste serviu como “Galinha dos Ovos de Ouro” para o Governo. É onde os impostos somam o valor mais agregado. São os impostos dessas regiões em questão que financiam a farra na ALEPA, e outros escândalos que vigoram por Belém afora, não estou dizendo que os políticos de Belém são todos corruptos, e nem que foi apenas o ‘dinheiro’ dessa região que foi desviado, mas todos os “Suspeitos” envolvidos no escândalo da Alepa são contra a divisão.
Isso é apenas um, dos milhares de parâmetros que fazem com que eu seja a favor da Divisão, seja a favor de um Governo mais Presente, um governo mais próximo da população carente, queria ter um governo que visitasse minha cidade, não apenas na época de exposição Agropecuária, não apenas para compor uma mesa de políticos que faram discursos utópicos, e talvez mentirosos.
Queria que os senhores Deputados estaduais e federais que são contra a divisão do Estado viajassem de carro por nossas rodovias estaduais dessa região Sul, como é o caso da extinta PA – 150, para que vejam o descaso por parte desse governo ausente. o Pará é um estado continental, e jamais um governo conseguirá assisti-lo por inteiro. Então eu acho que submeter toda a população esquecida pelos governantes, a viver nessas condições, por meros interesses politicos, ou por medo de perder a “mamata”, é uma grande falta de consideração e respeito para com o povo. É muito fácil para esses deputados que são contra a divisão formularem um gama de argumentos baseados em números, em PIB, e outros encartes mais, mas gostaria de vê-los encarando 3 dias de barco para chegarem à Belém, em busca de tratamento para seus filhos, sem lugar certo para ficar, pois em seus municipios de origem não há recursos na área da saúde. Gostaria de ver esses deputados enviarem seus filhos para a capital [caso morassem no interior] para estudar o ensino médio, ou uma faculdade, porquê seu município foi esquecido pelo poder público, e ainda sustentar a casa e filho estudando fora com R$ 545,00.
Mas nossos parlamentares só nos visitam de avião, em épocas de campanha, com seus acessores e sua comitiva. E agora querem tirar a oportunidade que nós, o povo sofrido, temos de dar o Troco.
Por isso, VOTO SIM, a favor da criação de CaraJÁs e Tapajós.

Anônimo disse...

A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS, TODOS NESSA LUTA.

Comentário: Tibério Alloggio.

A criação do Estado do Tapajós sempre foi um ponto central da pauta de reorganização territorial e administrativa da imensidade amazônica.
Fruto da revolta de sua ocupação predatória, e com a “ausência do Estado” na região amazônica, a idéia do Estado do Tapajós é um projeto antigo, que tem percorrido toda a história da nossa região amazônica.
Uma região riquíssima e de tamanho continental, que abriga numerosos povos indígenas, comunidades tradicionais,
Com a pobreza e a falta de desenvolvimento persistindo para a maioria da população.
Por isso, a presença do Estado, ainda que seja como agente regulador, torna-se imprescindível. Ainda mais no Pará, que mesmo detentor da maior economia da Amazônia, é o Estado com os piores índices de desmatamento e de desenvolvimento humano da região norte. Mais uma vez, comprovando a “ingovernabilidade” do seu enorme território, o que torna imprescindível a necessidade de sua redivisão territorial, com a criação de duas novas unidades federativas (Tapajós e Carajás).
O TAPAJÓS QUE QUEREMOS
No Tapajós, o movimento de emancipação nasceu e cresceu sob três grandes pressupostos básicos:
O isolamento geográfico; O abandono político; e as vantagens econômicas da emancipação, elementos esses, que sempre fizeram parte da retórica emancipacionista de diferentes gerações.
Se a “ausência do Estado” foi o motor do anseio popular para um novo Estado, precisamos agora do combustível que fortaleça a perspectiva de sua criação, acrescentando mais elementos ao nosso projeto político.
Em primeiro lugar reafirmando a Identidade Comum de nossa população com seu território, que hoje representa um conjunto de 27 municípios, unidos pelo mesmo perfil, social, econômico e ambiental. Uma identidade social e cultural construída historicamente, que solidifica e unifica a região.
Em segundo lugar, prezando para a Sustentabilidade Socioambiental da grande região oeste do Pará, uma das últimas fronteiras verdes, com uma significativa população nativa, mestiça e oriunda dos processos de colonização da região.
Uma sustentabilidade associada aos valores humanos, capaz de trilhar um novo modelo de desenvolvimento; ambientalmente sustentável no uso dos recursos naturais, na preservação da biodiversidade; socialmente justo na distribuição das riquezas e na redução da pobreza e das desigualdades sociais; que preserve valores, tradições, e as práticas culturais regionais.
Um novo Estado, que deverá se basear nos princípios da democracia e da participação, acima dos interesses oligárquicos e de grupos políticos que historicamente vem dominando a política e o poder no Pará.
Um estado descentralizado, que não reproduza os vícios que tomaram o Pará e sua capital Belém, o centro monopolizador dos recursos públicos. Um Estado que deverá ser a negação de todos os malefícios e práticas políticas que historicamente foram os percalços para que o Tapajós não se desenvolvesse e o povo não fosse feliz.
Queremos um Estado do povo para o povo, representativo de toda a população do Oeste do Pará, nas suas diversas formas de organização cultural e composição demográfica. Um Estado presente, atuante, indutor de políticas que promovam a justiça e a equidade, em oposição a ausência do Estado na região.
Um projeto de Estado com dimensões menores, com a responsabilidade de formar novas lideranças para administrá-lo, sem o qual não superaremos o jogo de dominação que persiste nas regiões do Brasil e da Amazônia em particular.
Enfim, temos o desafio de lutar pelo Estado do Tapajós sedimentado em valores modernos de democracia e sustentabilidade social, ambiental, econômica e cultural, que prisma pela “sustentabilidade” e não por um “crescimento” a qualquer custo. Um projeto de reorganização territorial que sempre esteve no imaginário de toda a população do Oeste do Pará.

Anônimo disse...

A LUTA DO ESTADO DO TAPAJÓS É LEGÍTIMA.
APOIO A EMANCIPAÇÃO.

COMENTÁRIO: Cleiton Oliveira.

Me preocupa, também, o rumo do debate.
Sou do Pará que remanescerá menor e melhor.
Nasci e moro por estas bandas.
Sou plenamente favorável ao redesenho geográfico.
Não tenho dúvidas que os três novos Estados ganharão com isso.
Se a população do Estado do Tapajós e Carajás tiver ampliada, ao menos, a possibilidade de participar, pressionar, vaiar, espernear,
criticar seus representantes, mais de perto fisicamente, olho no olho,
já me contento com a mudança.
De Santarém, por exemplo, ao Palácio dos Despachos são longos 5 dias de barco.
Do aeroporto do Carajás à Assembleia Legislativa vai mais de uma hora de avião. Esse meio de transporte pelo preço, aquele pela demora,
afastam a população de baixa renda de qualquer participação nos rumos do Estado.
Alguém perderá com a reorganização?
Sim, os grandes estados, que terão repasses da União diminuídos.
Eixo São Paulo-Rio.
Não é atoa que a Folha e outros jornais de grande circulação estão antecipando campanha contra a divisão.
Apontem qualquer liderança política ou empresarial dos estados do sudeste que seja favorável ao rearranjo!
Nem mesmo sob uma arma na cabeça,
Haverá, de imediato, ampliação montante de recursos públicos,
na hipótese de divisão, por diminuição ( redistribuição no repasse da União para os estados) da cota dos demais estados ( sul, sudeste e nordeste).
Isso é distribuição de renda!
Isso é diminuição de diferenças (intra e inter)regionais!
Não é isso, afinal, que todos queremos?
Ou seja, os valores públicos per capita dos moradores dos três novos estados, unidos,
aumentará no dia seguinte, comparativamente ao Pará, como é hoje.
Não posso ser perverso, egoísta no meu voto.
Sou humanista e não vou dizer: “Se eu não ganho, ninguém ganha!”

Voto “SIM”.