segunda-feira, 6 de junho de 2011

NOVOS ESTADOS - COMO SERÁ A PERGUNTA DO PLEBISCITO?

No Blog do Manuel Dutra, hoje, com o título acima, artigo sobre o plebiscito para a divisão do Pará e a criação de dois novos estados:

Agora não é mais torcer pela aprovação ou rejeição ao plebiscito sobre a criação ou não dos Estados do Tapajós e Carajás. A questão é saber como será formulada a pergunta fatal. Claro que os eleitores vão ser chamados para dizer "sim" ou "não", de alguma forma, a alguma pergunta.

Torcidas contra e a favor que se mobilizem em busca de linguistas, semiólogos e demais especialistas em Língua Portuguesa, que a batalha pela formulação da pergunta será braba.

Se prevalecer a pergunta-mestra do plebiscito do desarmamento: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?", imagina-se que a pergunta aqui seria mais ou menos assim: "O Estado do Pará terá seu território dividido para a criação de dois novos Estados, que se chamarão Tapajós e Carajás". Neste caso, o sim será a favor da divisão.

Se a força de barganha dos contrários à divisão prevalecer na formulação da questão, esta poderá ficar assim: "O Estado do Pará não terá seu território dividido para a criação de dois Estados, que se chamariam Tapajós e Carajás". Neste caso, o Sim será contra a divisão.

Não poderá aparecer uma questão assim, como já se faz nas ruas de Belém e de outras cidades paraenses: "Você é contra ou a favor da criação dos novos Estados?" Aqui, tanto o Sim como o Não poderão significar tanto sim como não. Ou seja, poderão nada significar

Parece brincadeira, mas antes da batalha do plebiscito, haverá a batalha pela construção da pergunta fatal. Quem for mais esperto, emplacará a questão mais favorável a seus intentos junto à Justiça Eleitoral, pois é esta que dará a questão a ser respondida. Uns e outros terão que ter muito cuidado pois, na campanha na televisão e no rádio, cada grupo se esforçará para centrar fogo numa simples palavrinha: Sim. "Diga sim", mas esta frase poderá ter efeito oposto a qualquer dos intentos.

Para ler mais, www.http://blogmanueldutra.blogspot.com/2011/06/

6 comentários:

Anônimo disse...

Pedro Luiz

ESTÃO PREPARANDO UM GOLPE NOS SONHOS DE TAPAJÓS E CARAJÁS.

Pela Constituição federal , somente a região que tem interesse em se emancipar é que vota no plebiscito.

A senadora Marinor e o senador Flexa Ribeiro já está articulando contra o plebiscito e quer que todo o Pará vote, inclusive quem mora em Belém.

Se os senadores Marinor e Flexa Ribeiro conseguirem mudar a legislação, dificilmente o povo de Tapajós e Carajás conseguirá se separar porque a população é menor nessa região.

Por isso cabe apelar aos senadores do Pará que estão a favor da emancipação.

A oportunidade é única de dividir o Pará, por isso é preciso lutar com todas as armas e não permitir que a Constituição seja mudada com emendas que favorece os contra.

O deputado Giovanni Queiroz já disse que vai levar a questão para o Supremo Tribunal Federal para decidir quem vai votar.

Anônimo disse...

SERÁ BOM PARA O PARÁ, SERÁ BOM PARA O BRASIL.

“A criação dos estados do Tapajós e Carajás é o maior projeto de desenvolvimento econômico do País que se discute hoje, temos que levar em conta os benefícios da região Norte e da Segurança nacional da Amazônia, acredito que esta estratégia que os municípios estão articulando, tem que ser feita urgentemente já que o nosso tempo é de seis meses, para a realização do plebiscito”,

Anônimo disse...

 CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA COM INVESTIMENTOS, é a presença do poder público na Amazônia brasileira.

 Quero parabenizar , os senadores pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Srs, levantem essa bandeira, crie o futuro do Brasil e dessa região.. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região. É PRECISO PENSAR EM DIVIDIR O ESTADO DO AMAZONAS PARA CRIAR OS ESTADOS DO SOLIMÕES, COM CAPITAL TABATINGA E O ESTADO DO RIO NEGRO, COM CAPITAL TEFÉ.

Anônimo disse...

O QUE VAI OCORRER É UMA EMANCIPAÇÃO E NÃO UMA SEPARAÇÃO..

O ser humano é muito egoísta, Pará, Tapajós e Carajás nunca vão se separar por questões geográficas. O que essa população que vive em situação miserável só deseja é se emancipar e construir um bem estar melhor, mais conforto, melhorias, infra estrutura, enfim um padrão de vida melhor. Todos irão crescer, o futuro Pará terá um PIB maior que os outros dois juntos. Não dá para ter uma região metropolitana de Belém desenvolvida e uma imensidão de território vivendo na miséria. Isso é egoísmo e ganância em detrimento do seu vizinho.
Viva o futuro Estado do Pará, Tapajós e Carajás em prol de um Brasil melhor. Todos tem o direito de melhores condições de vida e a emancipação vai beneficiar a todos. Foi melhor para Goias e Mato Grosso e será melhor para desenvolver o Pará. Eu, friamente quero um país melhor e o melhor para essa região, é a emancipação dessa região. Por isso digo SIM.

Anônimo disse...

Sou de Santarém-PA, eu era a favor da criação do Estado do Tapajós, mas depois que ouvir algumas pessoas falando que não é momento de se criar novos estados, eu fiquei comedo, porque depois de criado não dá mais de voltar atrás. Ontem no jornal nacional ouvir falar de um pesquisador do IPEA, se caso fosse criado esses dois estados, os mesmos irão sofrer com diversas coisas... Eu acredito mesmo quem vai se dá bem vai ser só os politicos. Há não ser se alguém me prove o contrário. É APENAS MINHA OPINIÃO!!!

Anônimo disse...

Do ponto de vista do Tapajós, o melhor seria que fossem duas perguntas separadas: Você é a favor da criação do estado do Tapaós? e (repete a questão) p/ o Carajás? Por que? PorqueHá muita gente, em Belém, que não seria contra a criação do Tapajós, mas não admite, de jeito nenhum, a criação do Carajás. Com duas perguntas, o Tapajós multiplicaria suas chances, porque poderia contar com esses votos de Belém.