A Usina Hidrelétrica de Teles Pires, com início de operação previsto para o ano de 2015, deve ser responsável, sozinha, pela produção de energia suficiente para abastecer 8% das residências brasileiras, conforme projeção das entidades do setor elétrico do Governo Federal.
O empreendimento será construído entre os Estados de Mato Grosso e o Pará, mais especificamente na região médio Teles Pires, ocupando os municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT).
O investimento deve superar os R$ 3,3 bilhões. A outorga de 35 anos foi dada à Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A., sociedade constituída pela Neoenergia (50,1%), Eletrosul (24,5%), Furnas (24,5%) e Odebrecht (0,9%). Conforme as empresas, as obras de construção podem começar em agosto deste ano, mediante obtenção das licenças necessárias.
Pelo projeto, a maior parcela de área destinada para criação do reservatório estará em solo mato-grossense, com 84%, ficando no município de Jacareacanga (PA) os 16% restantes. O reservatório da Usina Teles Pires terá 152 km2, uma relação de 0,08 km2/MW, enquanto a média atual é de 0,49 km2/MW, conforme a União. Ela deve acrescentar ao sistema elétrico do país 1.819,8 MW de capacidade instalada e 915,4 MW médios de energia. No quesito empregabilidade, estima-se a criação de 17 mil postos de trabalho na região.
O leilão ocorreu no dia 17 de dezembro de 2010 e apresentou o menor preço de energia elétrica adquirida em leilões de energia nova: R$ 58,35 por Megawatt-hora, conforme o governo.
O Ministério de Minas e Energia informou, por meio de sua assessoria, que, para explorar o potencial hidrelétrico, a concessionária recolherá anualmente à União o valor de R$ 5,5 milhões, como pagamento pelo Uso do Bem Público (UBP). A concessionária também pagará, aproximadamente, R$ 37 milhões à União, aos Estados do Mato Grosso e do Pará e aos municípios impactados, referentes à Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos.
Fonte: http://www.sonoticias.com.br/noticias/2/128341/
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