Presssionado pela base aliada, o governo recuou e decidiu prorrogar por três meses o prazo para pagamento de emendas ao Orçamento feitas em 2009, os chamados "restos a pagar". A decisão deve ser publicada amanhã em uma edição extraordinária do "Diário Oficial da União".
Nos últimos dias, o Planalto sinalizava que não atenderia ao pedido dos aliados, que reivindicavam a extensão do decreto até o final do ano.
Ontem, após chegar de viagem oficial ao Paraguai, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para fechar a questão. Ideli passou o dia em negociações com os líderes na Câmara.
A definição ocorreu depois que a base se rebelou, paralisou as votações na Câmara e aprovou convite para o ministro Guido Mantega (Fazenda) explicar a decisão do governo de não prorrogar o decreto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/936787
PS: Tendo o fisiologismo como prisma, o governo mantém sua base aliada na base do toma-lá-dá-cá. Nada de novo nos céus de Brasília e nos corredores do Planalto.
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