terça-feira, 7 de junho de 2011

VILLAS BÔAS: "NINGUÉM MAIS SOBREVIVE EXTRAINDO LÁTEX"

"O Estado brasileiro mais desenvolvido da Amazônia é o Amazonas. Ao mesmo tempo, o Amazonas também é o Estado com a maior quantidade de floresta preservada". Com esse argumento, o general do Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas levanta a posição de que é, sim, possível, criar uma Amazônia desenvolvida e correta nos padrões ecológicos.

Para Villas Bôas, "não adianta congelar áreas para preservá-las" e, enquanto não houver projetos que ofereçam alternativas sustentáveis, não há como controlar a entrada de migrantes na Amazônia apenas por meio de proibições.

"Há que se encontrar um meio termo. Hoje em dia, ninguém mais sobrevive extraindo látex", ataca o general. Segundo ele, planos de manejo, recurso humano e infraestrutura são os primeiros passos para uma Amazônia desenvolvida. Tudo isso, claro, simultaneamente, sem guerra e rápido, já que o Brasil está no centro das atenções do mundo e deseja se desenvolver para ser, em breve, a quinta maior economia do planeta.

A geopolítica interna da Amazônia, porém, dá dor de cabeça a muitos especialistas. Enquanto sua parte central está totalmente preservada, suas áreas periféricas já sofreram uma degradação irreversível. Ao mesmo tempo, a região se torna alvo para grandes construções como a usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, além de uma rodovia interoceânica, que irá até o Oceano Pacífico, ligando a Amazônia - e, consequentemente, o Brasil - à Ásia. Porém, tudo isso acontece sem que haja infraestrutura e recurso humano para manter esses projetos em pé e em busca por mais desenvolvimento.

Para ler mais, www.ecoamazonia.com.br

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