O Ministério Público Estadual confirmou, ontem, a descoberta de mais um esquema montado para sangrar os cofres da Assembleia Legislativa (Alepa).
Além do desvio de dinheiro por meio da folha de pessoal e das fraudes à licitação para beneficiar empresas ligadas à ex-servidora e ex-integrante da comissão de licitação, Daura Hage, os promotores investigam a montagem de processos de licitação usando empresas fantasmas ou se apropriando de dados de firmas que existiam, mas cujos donos dizem não ter conhecimento que constavam como fornecedoras da Alepa.
A suspeita do Ministério Público é de que os contratos eram falsos, mas os serviços eram pagos. A pergunta que tem sido feita pelos promotores é para onde ia o dinheiro. Um exemplo de como a fraude funcionava envolve a empresa Edeme Engenharia Ltda que, segundo documentos da Alepa, venceu, em 2010, licitação no valor de R$ 146.022,46 para reforma do telhado do prédio da Alepa. Em depoimento, os donos da construtora garantiram que nunca prestaram serviço para a casa.
Em poder dos promotores, contudo, há cópias de notas fiscais da Edeme (provavelmente falsas) atestando a realização do serviço e comprovante de que a obra foi paga. “Os donos da empresa mostraram preocupação porque foi efetuado pagamento com cheque nominal e isso gera impostos que não foram recolhidos e as pessoas têm medo porque não participaram da licitação, não realizaram os serviço e não receberam o dinheiro”, diz o promotor Nelson Medrado.
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