A OGX, empresa controlada pelo empresário brasileiro Eike Batista, realizou audiência pública em Bragança, ontem, para tratar sobre a exploração de petróleo e gás natural na costa do Pará e do Maranhão. No evento, a população presente questionou as vantagens e os malefícios que o projeto poderá trazer para os municípios do entorno.
O evento, realizado no ginásio Corolão, em Bragança, faz parte do processo de licenciamento ambiental para realizar atividade de perfuração na bacia do Pará-Maranhão.
O objetivo da OGX é fazer perfuração marítima para descobrir reservas de petróleo e gás natural nas áreas dos cinco blocos da bacia dos dois estados. A empresa pretende perfurar seis poços, localizados a uma distância mínima de 120 quilômetros da costa, na altura do município de Apicum-Açu (MA), e a uma profundidade entre 54m e 700m. A atividade de perfuração está prevista para acontecer entre janeiro de 2011 e junho de 2012.
Para realizar a perfuração marítima, a OGX precisará obter a licença ambiental junto à Coordenação Geral do Petróleo e Gás (CGPEG) do Sistema Brasileiros de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A empresa já encaminhou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que apresentam as características da atividade, do meio ambiente da região e os impactos positivos e negativos que ela poderá provocar no meio ambiente.
A empresa pretende utilizar uma plataforma fixa de perfuração chamada Ocean Scepter. A operação será executada em três etapas: mobilização, operação e desativação do poço. A mobilização corresponde à fase em que a plataforma é rebocada até o local do poço e, em seguida, posicionada e ancorada. A operação é a perfuração do poço, e a desativação, o recolhimento e reboque da plataforma.
Fonte: http://www.diariodopara.com.br/
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