Sobre a postagem "Delúbio Soares vai voltar ao PT. Quanta Vergonha!!", publicada hoje, Waldemar Azevedo petista histórico, encaminhou, via e-mail, o seguinte comentário:
"Prezado Piteira, boa noite!
A capacidade de pre-julgar e condenar antes mesmo das estâncias judiciais, e uma das carcteristicas de nossa lelite brasileira, que se sentiu derrotada no processão constituinte, com implantação da presunção da inocência, outra caracteristica e não fazer auto-crítica (falso moralistas), é de uma subalternidade a lógicas colonialistas, lembro que tem origens genocída é só lembrar da barbaries da glorioso movimento da CABANAGEM, em que alguns historiadores estimam em + de 50% dos homens acima de 16 anos foram assassinados.
Atenciosamente.
Waldemar Azevedo"
PS: O blog postou comentário a este texto de Waldemar. Veja clicando em "Comentários", abaixo, à direita.
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Um comentário:
Amigo Waldemar,
a denúncia é do Ministério Público Federal (MPF), que apresentou a peça de acusação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Até agora, por tudo que fez para operar o vergonhoso mensalão, o próprio PT - na verdade, o seu Diretório Nacional - foi a única instância que o puniu com a expulsão do partido.
Portanto, esses conceitos de "falsos moralistas" que não fazem "auto-crítica", que assumem atitude de pura "subalternidade a lógicas colonialistas", com prováveis "origens genocida", etc, etc, etc, parece não caberem a mim ou a qualquer outra pessoa que critique a postura aética de vários dirigentes do PT no Governo Lula. Cabem, sim, ao próprio PT, que julgou e condenou Delúbio com a expulsão de seus quadros. E me parece que garantindo a ele amplo direito de defesa.
Quanto à denúncia formulada ao MPF, espero, sim, que se faça um julgamento justo, correto, com pleno direito de ampla e irrestrita defesa aos acusados, e que estes, definidos como culpados, que apodreçam na cadeia - ainda que isso seja improvável. Mas talvez sirva a provável condenação de exemplo àqueles que costumam ter na prática do roubo do dinheiro público um projeto de vida, quando não partidário.
Um grande abraço.
José Maria Piteira
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