O Instituto de Previdência do Município de Monte Alegre (IPMMA), na região da Calha Norte, Oeste do Pará, volta a respirar com mais tranquilidade, diferente, muito diferente, da realidade encontrada, em janeiro de 2009, pela atual administração.
Há dois anos, era desesperadora a situação do instituto. Na verdade, pré-falimentar. O saldo, em contas no Banco do Brasil e no Basa, era de míseros R$ 71,5 mil, além de uma dívida de mais de R$ 5,5 milhões junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A folha mensal de pagamento era de R$ 98,3 mil, com 117 aposentados e 24 pensionistas.
Hoje, os aposentados pagos pelo IPMMA são 169 e 29 os pensionistas, totalizando uma folha mensal de R$ 191,6 mil.
Mas o que mais causa admiração ao trabalho da atual gestão é o patrimônio financeiro já acumulado, de R$ 7,6 milhões, e a renegociação da dívida que tinha com o INSS. Esta, superior a R$ 5,5 milhões, foi renegociada e está sendo paga em 240 parcelas mensais.
Quando assumiu a direção do instituto, em janeiro de 2009, France Vasconcelos recebeu do prefeito municipal a dura missão de resgatar o IPMMA e torná-lo viável. Hoje, France e Jardel Vasconcelos têm motivos de sobra para comemorar os resultados excelentes até agora conquistados.
A bem da verdade, não basta destacar apenas o sucesso da atual administração na revitalização financeira e institucional do IPMMA. É necessário demonstrar o quanto a irresponsabilidade da gestão anterior quase levou o instituto à falência total. A dilapidação do patrimônio do IPMMA - na verdade, dos servidores públicos - foi o maior dano causado à instituição.
Há seis anos, quando Jorge Braga assumiu a prefeitura de Monte Alegre e nomeou a nova direção do IPMMA, este gozava vida financeira folgada e saudável e não tinha qualquer dívida com o INSS.
Mas o que mais se lamenta é que a Justiça seja tão lerda no julgamento desses casos e na aplicação da justa e necessária pena aos seus responsáveis.
Uma pena!
Nenhum comentário:
Postar um comentário