Discursando na abertura do Congresso do PT, ontem, a presidente Dilma Rousseff voltou a enfatizar a necessidade de mais recursos para a saúde, em uma nova mostra de que prepara o terreno para a criação de um imposto aos moldes da CPMF. As declarações foram feitas no momento em que a Câmara dos Deputados discute a regulamentação da Emenda 29, que trata do tema.
“É um absurdo que a saúde privada nesse país gaste duas vezes e meia mais per capita do que a saúde pública”, disse a presidente, que completou: “Por isso, eu defendo que a saúde no Brasil exige – e não sou só eu são os 40 milhões que nós tiramos da pobreza - recursos e gestão”.
A presidente também citou números para sustentar seu ponto de vista: "É um absurdo que um país desse tamanho, com a importância que tem, com seus 190 milhões de brasileiros, possa gastar (com a saúde) 42% per capita menos que a Argentina e 27% per capita menos que o Chile". As declarações coincidem com afirmações recentes do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). De acordo com ele, o Planalto aceita a criação de um tributo para financiar a saúde.
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