Se todos os parlamentares – a maioria deles, com certeza – agem em defesa de seus interesses eleitorais, que tal os cidadãos paraenses começarem a agir também seguindo a mesma lógica?
Ora, está comprovado que a divisão do Pará é benéfica a todos os paraenses, muito especialmente àqueles que vão integrar o Novo Pará, com apenas 78 municípios (hoje são 144), extensão de 218,7 km² (hoje é de 1,2 milhão de km²) e população de apenas 4,8 milhões de pessoas (hoje são 7,6 milhões).
Com território reduzido e população menor, o Novo Pará passará a receber um percentual de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o principal imposto arrecadado pelo estado) superior em 16% ao valor que hoje recebe. Em valores de 2009 (o mais recente disponível), isso representaria uma pequena montanha de R$ 292 milhões ao ano – esse valor aumenta ano após ano. Com esse dinheiro a mais em caixa, o Estado poderia, por exemplo, construir 12 mil casas populares do programa "Minha Casa, Minha Vida", ou asfaltar 1.150 quilômetros de rodovias estaduais, ou 600 centros de saúde em Belém e cidades do interior.
Em outras palavras, os governantes do Novo Pará teriam mais dinheiro para investir em obras de drenagem e pavimentação de vias urbanas e de rodovias; de saúde e educação, de segurança e transporte público nos bairros da Capital e demais municípios. O povo sofrido das baixadas da região metropolitana de Belém, das regiões do Marajó, do Tocantins e do Salgado poderiam ser mais bem atendidos pelo governo do Estado e pelas prefeituras.
Mas ignoram tudo isso. E por quê? Porque isso vai de encontra aos seus interesses políticos. A emancipação das regiões Oeste, Sul e Sudeste do Pará e a criação dos novos estados representariam uma ameaça séria à reeleição deles, ainda que a divisão proposta represente melhorias comprovadas à população.
Os cidadãos de Belém e dos demais municípios do Novo Pará têm a oportunidade ímpar de deixar de lado os interesses dos politiqueiros – sim, só deles, pois ignoram os interesses do povo – e pensar unicamente, pelo menos desta vez, nos interesses da população. São interesses opostos: o do povo, de tamanho amazônico, voltado ao bem-estar da coletividade; o dos politiqueiros, do exato tamanho do pringuilin e com a função do chantili.
Claro que todos gostamos do Pará, adoramos ser paraenses, um sentimento de natividade que nos enche de muito orgulho. Mas, até agora, desde que o Pará é Pará, só as elites políticas e empresários a elas ligados têm se dado bem com o dinheiro público. É hora de virar esse jogo a favor do povo paraense.
TAPAJÓS, SIM!!
NO PLEBISCITO, VOTE 77!!
3 comentários:
BELÉM REAGE COM FÚRIA A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ.
Lira Maia e Givanni Queiroz são vaiados em debate sobre a divisão do Pará em Belém
Os deputados federais Lira Maia (DEM) e Giovanni Queiroz (PDT), ambos defensores dos estados do Tapajós e Carajás, respectivamente, foram vaiados e hostilizados por estudantes universitários durante um debate realizado na manhã desta quinta-feira (6), no auditório da Universidade Federal do Pará (Belém).
O auditório estava repleto de adesivos, cartazes e uma grande faixa contra a divisão do Pará. O evento reuniu cerca de 300 pessoas. As vaias contra a dupla ‘separatista’ começaram quando Maia e Queiroz começaram a argumentar sobre os pontos favoráveis para a criação dos novos estados.
Por inúmeras vezes, seus pronunciamentos foram interrompidos pelos estudantes, que estavam exaltados.
Para Giovanni Queiroz, a ideia pré-concebida dos estudantes e também daqueles contrários à divisão deve ser sobrepujada pelos argumentos sobre a viabilidade de se criar novos Estados. “Vamos aumentar a gestão nos locais onde o Estado não chega", disse Queiroz.
O acirramento no debate refletiu a situação da campanha eleitoral do plebiscito.
A capital Belém e os municípios próximos resistem fortemente à ideia da divisão.
É preciso esclarecer ao povo da capital que a divisão trará desenvolvimento.
A região do NOVO PARÁ será beneficiada e o que importa não é um estado imenso, mais sim dinheiro no bolso das famílias, mais escolas, mais saúde e mais crescimento.
Se o povo de Belém entender que irão levar vantagem com a divisão, certamente terão que entender que levaram vantagem votando SIM.
Ninguém quer perder, tem que haver uma recompensa para se votar SIM.
Nesse caso Belém também tem que levar vantagem com o NOVO PARÁ.
SIM AO DESENVOLVIMENTO
SIM AO NOVO PARÁ.
ALERTA.
Em Belém taxis, órgãos públicos, escolas e faculdades públicas e particulares (dentro das salas, inclusive) estão todas adesivadas com o NÃO. Praticamente todos os ônibus têm um adesivo na entrada, no para-brisas ou no interior. Esse tipo de manifestação é proibida pela legislação eleitoral, porém não há qualquer vontade de fiscalizar, o MP eleitoral se faz de cego e os responsáveis pelos comitês do SIM também nada fazem. Maia e Queiroz precisa saber que, se de um lado a improvável vitória do sim pode torná-los heróis, o fracasso pode arruinar suas carreiras políticas. Mãos à obra!
SIM AO DESENVOLVIMENTO
DIA 11 DE NOVEMBRO COMEÇA PROPAGANDA NA TV E NO RÁDIO PARA EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.
NOVO PARÁ - SORTEIO DEFINIRÁ PROPAGANDA
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará – TRE-PA realiza nesta quarta-feira (19), às 9h, no plenário Antônio koury, edifício-sede, o sorteio para a escolha da ordem de veiculação da propaganda eleitoral gratuita do Plebiscito, que irá acontecer no dia 11 de dezembro.
Participam do sorteio os representantes das frentes plebiscitárias contra e a favor da divisão do Pará e das emissoras de rádio e televisão do Estado.
No período de 11 de novembro a 07 de dezembro, começa a ser veiculada a propaganda plebiscitária gratuita no rádio e na televisão, a ser transmitida apenas para o Estado do Pará, conforme determinado pelos artigos 29 e 31 da resolução do TSE nº 23.354/2011.
A propaganda será feita em blocos, das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10, no rádio, e das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40, na televisão, sempre às segundas, terças, quartas e sextas e aos sábados, conforme o horário de Brasília.
(As informações são do TRE)
SIM AO DESENVOLVIMENTO
SIM AO NOVO PARÁ
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