Os mecanismos de compensação ao setor agrícola pela necessidade de se preservar matas e florestas, especialmente as localizadas em áreas de mananciais e nascentes, foram o foco do debate promovido, hoje, pelas comissões de Agricultura, Ciência e Tecnologia e de Meio Ambiente do Senado.
O representante da Fundação Amazônia Sustentável, Virgílio Viana, por exemplo, defendeu a cobrança aos consumidores brasileiros de 1% do valor da conta de água e de energia para formar o Fundo do Clima, que atuaria como mecanismo de compensação aos produtores brasileiros pela proteção de áreas de preservação permanente (APPs) e recomposição de reserva legal.
O representante da fundação ressaltou que manter as florestas "é um pressuposto" ao desenvolvimento agropecuário, uma vez que são elas quem garantem o abastecimento de água, a preservação de rios, córregos e nascentes. Ele defendeu a "amazonização" do projeto de lei. Segundo ele, a proposta consolidada pelos deputados atendeu "aos interesses dos pequenos produtores do Sul e Sudeste e dos interesses do setor agropecuário do Centro-Oeste."
Nenhum comentário:
Postar um comentário