“Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”, disse a presidente, no dia da posse. Resposta antecipada ao projeto de golpe petista
A presidente Dilma Rousseff quer distância da proposta aprovada, no fim de semana, pelo PT que trata sobre a regulamentação da imprensa. De acordo com informações dos bastidores do Palácio do Planalto, a presidente, além de repudiar por princípio, teme que as propostas que emergiram do 4.º Congresso Extraordinário do PT, realizado em Brasília, minem o apoio conquistado na classe média. "É importante separar a posição do partido da posição do governo", resumiu, ontem, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A posição de Dilma sobre os meios de comunicação é a mesma que ela sempre manifestou, seja durante a campanha, seja depois de eleita, disse um de seus auxiliares. Nas suas várias declarações sobre o tema, a presidente disse que o único controle de mídia que ela leva em consideração é o controle remoto, para mudar de programa na TV. "Não conheço outro tipo", repete sempre que alguém fala do assunto.
Ainda de acordo com informações do Planalto, o governo tem uma agenda que envolve preocupações com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, além de encontrar formas de proteger o país da crise internacional. Tem ainda de evitar que projetos com aumentos das despesas públicas sejam aprovados pelo Congresso.
Para ler mais, http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-rejeita-controle-da-midia-proposto-pelo-pt
Para ler mais, http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-rejeita-controle-da-midia-proposto-pelo-pt
PS: É necessário relembrar aos golpistas o discurso de Dilma, em Brasília, logo após assinar o termo de posse. Ela falou com muita emoção de seu passado de luta contra a ditadura e de prisão. As lembranças da juventude também apareceram quando ela defendeu a liberdade de imprensa.
“Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia”, disse.
José Dirceu, o chefe de uma "organização criminosa sofisticada" (palavras do então procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza), e seus comparsas precisam entender isso.
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