sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PLEBISCITO: SINJOR/PA PROMOVEU DEBATE DE QUALIDADE

De parabéns o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor/PA) pelo debate realizado, na noite de ontem, na sede da OAB/PA, aqui em Belém. 

Os expositores - cientista político Edir Veiga, jornalista Manuel Dutra e deputado João Salame (que substituiu o economista Célio Costa) - apresentaram conteúdos de enorme qualidade, o que favoreceu um debate rico e diverso em opiniões. O tempo, infelizmente, é que impediu que o evento tivesse duração maior e, consequentemente, fosse ainda mais rico.

A "bola murcha" do evento ficou por conta da participação demagógica de parlamentares. Ontem, contrários à emancipação, compareceram os deputados Zenaldo Coutinho (federal do PSDB) e Edmilson Rodrigues (estadual Psol). Restringiram-se ao proselitismo político de sempre e saíram à francesa, fugindo do debate que se seguiu às exposições.

Percebeu-se que lhes faltam argumentos sólidos e convincentes para defender a tese contrária à criação do Carajás e ao Tapajós.

OBS: Volto ao tema mais tarde.

2 comentários:

Anônimo disse...

Jorge Santos

Só há uma chance do sim vencer: convencer os paroaras. Não adianta fazer campanha nos Carajás e Tapajós, mas na região metropolitana de Belém, onde numericamente, o não é maior. Quanto à elevacão dos gastos, isto é verdade, mas como não existe almoco grátis, não há outro jeito. O Pará, ainda que tivesse grana, não investiria nessas regiões e a União nunca investirá o necessário, a não ser que seja obrigada, com a divisão. Isto se a Dilma não barrá-la, já que o plebiscito não é suficiente. Tem um blog do editor do Diario do Pará que anunciou uma pesquisa que dá vitória esmagadora ao não (publicada em outro blog), mas o blog onde teria sido publicada a pesquisa inexiste e creio que esta também. Ou seja, os paroaras estão dispostos a tudopara evitar a divisão. Eu como morador de Belém e intransigente admirador de Santarém me solidarizo com vocês, mas acho que nessas vocês rodam, os interesses são profundos.

Anônimo disse...

O ESTADO DO TAPAJÓS JÁ EXISTE , EMANCIPAÇÃO JÁ.

Comentário: Keiko Hirashi


A falta de respeito é tão grande que somos tratados como uma esposa cansada de apanhar e que pede separação:
O governo vem aqui com “flores e presentes” fingindo nos valorizar para nos fazer voltar atrás em nossa decisão de emancipar o Estado do Tapajós.
Não é um ato de generosidade que faz de um avaro um generoso.
O estado do Pará teve centenas de anos para nos valorizar.
Nós nos valorizamos e somos mais do que “interior”.
Já somos Tapajonenses em nossos corações.
O Estado do Tapajós já existe.
Só precisamos que isso seja oficialmente reconhecido.
Queremos o direito de nos desenvolvermos, de caminharmos com nossas próprias pernas.
E sinceramente, se a emancipação fosse para benefício de nossa elite, o que não é, prefiro a elite daqui do que a de Belém.
Pelo menos a daqui eu vou poder fiscalizar e cobrar.
Aquela que fica a mais de 800 km é mais difícil.
A assembléia legislativa do Pará tem poucos representantes do oeste do Pará.
Com a emancipação teremos 100% de representantes da região:
Garantia de legislação voltada exclusivamente aos nossos interesses.
E ainda, duvido que tenhamos tanta gente assim em nossa elite que dê conta de todos os cargos públicos, quem vai governar este estado serão representantes do povo, com certeza.
Quem defende esse pensamento de interesses elitizados por trás da emancipação, não sabe do que está falando.
Seu discurso é medíocre e não deve ser levado em conta.
A emancipação será a solução para nossos problemas com certeza.
Não a curto prazo, mas será.
Solução até para o Novo Pará.
Quem sabe seremos uma opção de crescimento para os belenensens cansados da violência e desemprego da capital.