terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PT TAMBÉM PEDE ANULAÇÃO DA ELEIÇÃO PARA O SENADO

O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou, ontem, com “recurso contra a expedição de diploma” pedindo a anulação da diplomação dos senadores declarados eleitos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, Fernando Flexa Ribeiro (PSDB) e Marinor Brito (PSol). Na ação, o PT pede, ainda, anulação da eleição de 3 de outubro ao Senado e a realização de um novo pleito.


O PT argumenta que os votos dos candidatos do PMDB, Jader Barbalho, e do PT, Paulo Rocha, somam 56,85% do total, o que justificaria a anulação do pleito de 3 de outubro e a realização de nova eleição. “É inequívoca a nulidade da votação havida, no Estado do Pará, para o Senado da República, em razão do indeferimento do registro dos candidatos Jader Fontenelle Barbalho e Paulo Roberto Galvão da Rocha, cuja somatória de votos nas urnas foi de 3.533.138, alcançando o percentual de 56,83% dos votos válidos, descartando-se os votos em branco e os decorrentes da manifestação apolítica dos eleitores”, diz a ação.


Candidato ao Senado, Rocha ficou em terceiro lugar no resultado final da eleição, atrás do tucano Flexa Ribeiro e do peemedebista Jader Barbalho. O petista obteve 1,733 milhão de votos. Os diplomados foram Ribeiro e Marinor Brito, quarta colocada com 727,583 mil votos.


Jader Barbalho que teve 1,799 milhão de votos também teve a candidatura indeferida por ter renunciado ao mandato de senador em 2001. Rocha foi cassado por ter renunciado ao mandato de deputado federal em 2005, durante o escândalo do mensalão.


A legenda alega que, embora o caso do deputado federal petista ainda esteja tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF), o resultado deve ser o mesmo do julgamento do registro da candidatura de Jader Barbalho, que foi indeferido. “A decisão do STF no caso de Jader Barbalho criou um precedente, que certamente orientará o julgamento do Recurso Extraordinário interposto por Paulo Rocha, sendo certo, portanto, o indeferimento do registro de tal candidato, em última instância”.

Fonte http://www.diariodopara.com.br/

Nenhum comentário: