quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O CRUZAMENTO DA SOBERBA COM A IGNORÂNCIA CONTINUA À CAÇA DA UNANIMIDADE

Na coluna do jornalista Augusto Nunes, hoje, no portal Veja.com, com o título acima:

“Precisamos extirpar o DEM da política brasileira”, berrou na segunda-feira, em Santa Catarina, o presidente que disputa o terceiro mandato disfarçado de Dilma Rousseff.

Enganou-se quem viu na frase a condenação à morte de tudo o que se move à direita do PT. Se fizesse alguma objeção a siglas ou políticos conservadores, não faria tantos agrados ao PP, nem seria o melhor amigo de um José Sarney. Equivocou-se também quem enxergou no palavrório o revide à profecia feita em agosto de 2005 pelo catarinense Jorge Bornhausen, hoje presidente de honra do DEM, induzido pelos estragos decorrentes do escândalo do mensalão a acreditar que se veria “livre dessa raça por, pelo menos, 30 anos”. A calorosa reconciliação com Fernando Collor e outros desafetos juramentados avisou que Lula, se o abraço convier a seus interesses políticos, perdoa qualquer ofensa imperdoável.

Nada a ver, portanto, com ideologia ou rancores. A frase é só uma veemente declaração de amor ao poder e a si próprio. Extasiado com a popularidade que lhe atribuem institutos de pesquisa companheiros, Lula exige o apoio de 100% dos brasileiros (ou 103%, se a margem de erro aderir).


Para ler mais, http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

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