quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CÂMARA DE BELÉM PROMOVE DEBATE SOBRE DIVISÃO DO PARÁ

O debate organizado pela CMB será na próxima segunda-feira, a partir das 9h

A Câmara Municipal de Belém (CMB) vai realizar debate sobre o tema político mais apaixonante do momento: a divisão do Pará para a criação de dois novos estados, Carajás e Tapajós. O evento acontecerá na próxima segunda-feira, 19, a partir das 9h, no plenário da Casa. 

A exemplo do que fez o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor/PA), na semana passada, em evento do tipo, a CMB não colocará parlamentar algum como expositor do tema, mas apenas estudiosos com conhecimento do tema. São eles: advogado Zeno Veloso, que vai abordar os aspectos jurídicos do caso; jornalista Lúcio Flávio Pinto, aspectos geopolíticos; Ramiro Nazaré, impactos econômicos, e Édson Franco, impáctos sociais.

A promoção é da CMB, com a organização do evento sob responsabilidade da vereadora Vanessa Vasconcelos, primeira-secretária da Casa.

"O tema é apaixonante, mas o que se espera é que os expositores apresentem números consolidados, dados objetivos favoráveis ou contrários à separação, permitindo aos presentes reflexões sobre o tema e o bom, necessário e saudável debate", afirmou Vanessa Vasconcelos.

A CMB está realizando intensa mobilização para garantir presença expressiva do público. 

5 comentários:

Anônimo disse...

Se não começarem o processo de propaganda massificada junto a população de Belém pelo SIM, tudo estará perdido. É o povo da região metropolitana de Belém que irá decidir o processo de divisão. 88 dias passam voando, não há tempo a perder ou se entra de corpo e alma nessa campanha ou tudo está perdido.
Cadê o grito da população, cadê as manifestações, cadê os comícios, cadê as marchas e passeatas. Ficar apenas realizando debates em gabinetes não resolve.
Tá faltando empenho nessa mobilização.
O Estado do Tapajós tem que bater de porta em porta, mas comícios e se for o caso shows e eventos publico.
77 é o número..

Anônimo disse...

O PREFEITO DE ITAITUBA NÃO APOIA A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS, O JUDAS DE NOSSOS SONHOS.

Prefeito de Itaituba em baixa com o movimento.
O prefeito Walmir Clímaco está em déficit com o Tapajós, esta é a avaliação que obteve conversando com vários prefeitos da região durante a inauguração do comitê em ruropolis. Embora tenha sido convidado para as inaugurações e divulgação em municípios vizinhos o prefeito não teria comparecido a maioria dos compromissos. Os colegas prefeitos alegam que Walmir não estaria envolvido da mesma forma que eles no movimento, prova disso é que a inauguração do comitê de Itaituba já foi adiada por duas vezes.
Os lideres do movimento em Santarém também estão rescendidos dizem que os 30 mil reais doados pelo prefeito ao movimento ainda não chegou aos cofres da coordenação. Aqui em Itaituba o coordenador do movimento Patrick Souza, também se reclama da mesma situação, diz que tanto a prefeitura como a câmara cruzaram os braços e não estão dando apoio logístico e muito menos financeiro. O coordenador geral do movimento professor Edvaldo Bernardes, já teria dito ate que iria confeccionar uma nota de repudio aos políticos de Itaituba que não estão colaborando com o movimento.

A inauguração do comitê itaitubense estaria marcada para a próxima semana, mas ouvi alguns prefeitos dizer que não virão a Itaituba como forma de protesto pela ausência de Walmir em outros encontros. O fato é que Itaituba uma das maiores cidades do novo estado não pode ficar atrás de municípios pequenos como Rurópolis que fez uma grande festa. Alguns dizem que o prefeito de Itaituba não estaria fazendo campanha por que não quer perder o apoio do governador Jatene. Mais algumas situações são compreensíveis já que vivemos numa democracia e nem todo mundo é obrigado a ser a favor do Tapajós.

Anônimo disse...

A pesquisa da manipulação
Lúcio Flávio Pinto

A pesquisa encomendava por O Liberal ao Vox Populi incluiu mais dois temas. Um, foi a divisão do Pará. A pergunta feita (a todo o universo e não apenas aos moradores da capital) foi: “De maneira geral, como você avalia a possibilidade de o Pará ser dividido em três Estados?”. Considerando a margem de erro, houve empate técnico e qualquer prognóstico seria temerário: 33% acham que a divisão é negativa, 31% a consideram positiva e 29% não sabem ou não responderam.

No cruzamento por região, 57% da população de Belém acham a divisão negativa, contra apenas 9% de positivos e 29% de indecisos. Mo interior, surpreendentemente, apenas 37% do interior aprovam a criação dos dois novos Estados propostos, 26% são contra e 29% estão indecisos.

Já diante da pergunta seguinte (“Sabendo que uma das etapas desse projeto é a realização de um plebiscito com a população paraense, qual seria o seu voto?”), a oposição ao retalhamento na capital sobe para 67% e a posição favorável no interior chega a 43%, reduzindo-se a margem de indecisos para 20% e 22%.

Que conclusão tirar desses números? Que a pesquisa é de pouca valia para aferir a disposição do eleitor que irá votar no plebiscito de 11 de dezembro. Porque não pondera os resultados pelo peso eleitoral do interior ou da capital. Não basta indicar os resultados da sondagem em Belém e no interior se não está acrescentado o percentual de cada uma das partes no colégio eleitoral. Mesmo se considerado apenas o interior, a pesquisa teria que ser subdividida entre os dois Estados propostos (Tapajós e Carajás) e o restante do interior, com as devidas ponderações.

O erro é elementar. Espanta que o Vox Populi o cometa. Mas não surpreende, sabendo-se quem é o cliente. Os objetivos de O Liberal são utilitários. Talvez por isso o responsável pela encomenda tenha levado dois meses para divulgar a pesquisa, preparando bem a fórmula. Ela teria que atender o outro objetivo, de atingir o governo de Simão Jatene. Quanto a este quesito, a pesquisa parece bastante convincente. Por um detalhe simples e evidente: coincide com a realidade perceptível empiricamente.

Verifica-se que o novo governo é mal avaliado em todos os setores sociais, por ordem de gravidade: saúde, segurança pública, educação (estrutura física das escolas) e emprego. Mas verifica-se também que enquanto esses segmentos são considerados críticos em Belém, o interior sente mais a falta de estrada e de apoio à produção do que, evidentemente, a capital. Os problemas sociais nos ermos paraenses já fazem parte da rotina do abandono, por isso os índices de críticas são menores. Mas não tanto que não imponham o problema espacial do Pará como vital, saiam ou não os novos Estados. Se o Pará voltar a ser o mesmo depois do plebiscito, a situação só vai piorar.

Anônimo disse...

NOVO
O ESTADO DO TAPAJÓS DEVE DEIXAR DE SER DEBATIDO EM GABINETES E PARTIR PARA A CAMPANHA JUNTO AO POVO SOFREDOR DO PARÁ.

Comentário: Paulo Betim

Acho perda de tempo tentar convencer esses radicais xiitas que são contrários a divisão do Pará.
Temos que deixar de ser demagogos e deixar de fazer campanha em gabinetes fechados. Resta pouco mais de 2 meses para a votação. Não há tempo para debater o que já temos nossas convicções e não vamos convencer a tropa de Zenaldo Coutinho e outros egoístas que querem ver o Pará grande só no mapa, só no papel, queremos um estado grande em desenvolvimento e isso se dará com a descentralização e a criação de três novos estados.
Para isso temos que partir para as ruas, para o povão, para o eleitor, são eles que decidiram o plebiscito, chega de debater com pessoas que não irão ceder, vamos partir para a campanha nas ruas, de porta em porta. PRECISAMOS DO POVO NESSA EMPREITADA E NÃO DE DEBATES QUE IRÃO NOS LEVAR A MORRER NA PRAIA. O PLEBISCITO É MATEMÁTICO, É CONTAGEM DOS VOTOS, POR ISSO CADA VOTO DE NOSSA GENTE SIMPLES E SOFREDORA É IMPORTANTE.

Anônimo disse...

O ESTADO DO TAPAJÓS DEVE DEIXAR DE SER DEBATIDO EM GABINETES E PARTIR PARA A CAMPANHA JUNTO AO POVO SOFREDOR DO PARÁ.

Comentário: Paulo Betim

Acho perda de tempo tentar convencer esses radicais xiitas que são contrários a divisão do Pará.
Temos que deixar de ser demagogos e deixar de fazer campanha em gabinetes fechados. Resta pouco mais de 2 meses para a votação. Não há tempo para debater o que já temos nossas convicções e não vamos convencer a tropa de Zenaldo Coutinho e outros egoístas que querem ver o Pará grande só no mapa, só no papel, queremos um estado grande em desenvolvimento e isso se dará com a descentralização e a criação de três novos estados.
Para isso temos que partir para as ruas, para o povão, para o eleitor, são eles que decidiram o plebiscito, chega de debater com pessoas que não irão ceder, vamos partir para a campanha nas ruas, de porta em porta. PRECISAMOS DO POVO NESSA EMPREITADA E NÃO DE DEBATES QUE IRÃO NOS LEVAR A MORRER NA PRAIA. O PLEBISCITO É MATEMÁTICO, É CONTAGEM DOS VOTOS, POR ISSO CADA VOTO DE NOSSA GENTE SIMPLES E SOFREDORA É IMPORTANTE.