Já está no terceiro dia a greve dos rodoviários da Viação Perpétuo Socorro, que segue causando imensos transtornos à população que precisou dos ônibus para sair, nos bairros de Val-de-Cans e Maracangalha, em Belém. As áreas mais afetadas são as dos conjuntos Providência e Promorar, em Val-de-Cans.
Os 800 trabalhadores rodoviários, que estão de braços cruzados desde a última segunda-feira, reivindicam o cumprimento de 7 horas de trabalho por dia. A greve segue por tempo indeterminado.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários do Pará (Sttrep/ PA), Edilberto Robson, existe um acordo coletivo que foi estabelecido em maio de 2010 e que vale até maio de 2011, onde a 43ª cláusula determina o horário de trabalho. “Queremos apenas trabalhar o que é estabelecido por lei. Nada além disso”, disse.
O líder rodoviário comenta, ainda, que a paralisação foi iniciativa dos próprios trabalhadores, que estavam sentindo-se prejudicados. “Quem tomou a frente foram os rodoviários, por acharem que estavam sendo explorados. O sindicato apenas apoiou e orientou o que deveria ser feito”, disse Edilberto. Os motoristas e cobradores alegam que trabalham cerca de 9 a 12 horas por dia.
O líder sindical também comentou que o Ministério Público Estadual, a Superintendência Regional do Trabalho (antiga DRT) e o Tribunal de Justiça já foram acionados para que a empresa seja obrigada a cumprir a lei.
O DIÁRIO tentou contato na sede da empresa Viação Perpétuo Socorro, por telefone, mas não conseguiu contato com os diretores.
Fonte: www.diariodopara.com.br
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