Depois de 17 dias de protestos intensos contra o governo, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, de 82 anos, anunciou, há pouco, que ficará no cargo até setembro, quando serão realizadas eleições presidenciais no país. A decisão tem a ver com "o presente e o futuro do Egisto", disse Mubarak em discurso na TV estatal. A renúncia de Mubarak, que está no poder desde 1981, quando foi assassinado o então presidente Anwar El Sadat, era esperada para hoje.
A possibilidade de renúncia foi levantada inclusive pelo primeiro-ministro Ahmed Shafiq, que indicou, nesta tarde, que o presidente pensava em abrir mão do poder. Hossan Badrawi, secretário-geral do partido do presidente (Partido Nacional Democrático), disse que Mubarak avaliou os “pedidos dos manifestantes” em nome da estabilidade do país.
A crise no Egito agravou-se com a pressão interna e o apoio externo às reivindicações dos vários segmentos da sociedade. Os oposicionistas reclamam do autoritarismo, denunciam desvio de recursos públicos, violação dos direitos humanos, falta de liberdade de expressão, censura e agravamento da situação econômica do país.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br
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