A candidata derrotada à Presidência, Marina Silva (PV), não descartou, hoje, a possibilidade de ter uma posição contrária à de seu partido sobre a decisão de quem apoiar na disputa ao Palácio do Planalto.
“Obviamente que, quando vamos para uma discussão democrática, sempre há a possibilidade de divergências e também convergências”, disse Marina durante entrevista coletiva.
Apesar da declaração, a senadora manifestou o desejo de estabelecer um consenso com a legenda e os chamados “núcleos vivos” da sociedade, que serão consultados. Segundo ela, o partido não está rachado em torno da questão, uma vez que a discussão ainda não começou.
Hoje, o PV anunciou que tomará sua posição em convenção que será realizada no próximo dia 17 de outubro. Participarão do encontro cerca de 80 delegados com direito a voto, entre representantes da coordenação nacional, deputados federais eleitos e candidatos derrotados aos governos estaduais e ao Senado. Outras 15 vagas serão de religiosos, colaboradores da campanha e líderes do Movimento Marina Silva.
Ao longo da coletiva, Marina ainda rejeitou a ideia de que possa aderir à candidatura de Dilma Rousseff ou José Serra em troca de cargos políticos. “Nós estamos propondo um processo programático. Não tem nada a ver com o cálculo pragmático que fala a linguagem da velha política”, afirmou.
Fonte: www.valoronline.com.br
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